Luís Modesto García Soto, nascido na Corunha o 13 de Fevereiro de 1956, é um filósofo e escritor galego.
Biografía
É licenciado em Direito (1978) e em Filosofia (1979) pela Universidade de Santiago de Compostela.[1] Doutorou-se em Filosofia pela Universidade de Santiago de Compostela em 1986 (com a tese Uma leitura de Barthes), e é doutor em Direito pela Universidade Autónoma de Madrid desde 2010 (tese: Teoria de la justicia e idea del derecho en Aristóteles). Desde 1989 é professor titular de Filosofia Moral na Faculdade de Filosofia da Universidade de Santiago de Compostela, da que foi decano (2005-2013).[2] Foi redactor do Código Ético da USC (2007).[3]
Colaborador em Agora Papeles de Filosofía, Anuario de Literatura, Boletim da Academia Galega da Língua Portuguesa, Encrucillada, Agália, Astrolabio, Daimón, Grial etc.[4]
Coordenou os números monográficos internacionais sobre Roland Barthes das revistas Nova Renascença (1994) com José Augusto Seabra, e Agora Papeles de Filosofia (2005). Estudou as relações entre filosofia e literatura, centrando na literatura galega (Pondal, Otero Pedrayo, Carvalho Calero). Também se ocupou, no âmbito da ética e a política, de autores clássicos (Aristóteles) e contemporâneos (Foucault), assim como do pensamento político galego (Castelao, Ramón Vilar Ponte etc). Os seus campos de interesse são os Paradigmas da Filosofia Moral, Posestruturalismo e Posmodernidade, Filosofia e Literatura, Filosofia e Paz, Justiça Política, Filosofia Moral e Política na Galiza e Bioética.[5]
Obra em galego e português
- Outramente Barthes (1988). Edições da Nova Renascença, Fundação Eng. António de Almeida, Porto, Portugal. 125 pp.
- Aristóteles (2003). Baía Edicións, A Coruña. 137 pp.
- Paz, guerra e violencia (2003). Espiral Maior, A Coruña. Em espanhol 2006 na mesma editorial.[6] 177 pp.
- O felo ou ..., (2007). Amastra-N-Gallar, Santiago de Compostela. Minilibros. 12 pp.
- O espírito da letra. Nove achegas filosóficas a textos literarios (2008). Espiral Maior, A Coruña. 261 pp.
- Os boteiros e ... (2011). Amastra-N-Gallar, Santiago de Compostela. Minilibros. 13 pp.
- O labirinto da saudade (2012). Laiovento, Santiago de Compostela. 141 pp. Em português, Meditação sobre a saudade, 2014, Zéfiro, Sintra, 139 pp.
- Barthes filósofo (2015). Galaxia, Vigo, 144 pp.[7]
- Outros e novos queixumes. De filosofía e literatura en Queixumes dos pinos de Eduardo Pondal (2020). USC.[8]
- Carvalho sempre. Alustres de vida e obra (2020). Com Tareixa Roca. Espiral Maior. ISBN 978-84-122271-2-3.
- O camiño dos faros. Diario de viaxe (2023). A Coruña: Espiral Maior. ISBN 9788412734331.[9]
Obras colectivas
- Europa: mito e razón (2001). José Luís Barreiro & Luís G. Soto (Coords). Universidade de Santiago. 214 p. Cap. Arredor de si ao fio de Europa, pp. 89-110.
- A Coruña á luz das letras (2008). Trifolium, Iñás-Oleiros (A Coruña).
- Preludios para Miguel Anxo Fernán-Vello (2011). X. R. Baixeras, F. Vidal, Xulio L. Valcárcel, T. Seara, E. Veiga, Luís G. Soto, M. Forcadela, X. Seoane, L. Rodríguez, A. López-Casanova, X.M. Ávarez Cáccamo, I. Pintado, Luciano Rodríguez (ed.). Laiovento, Santiago de Compostela. 129 p. Cap. Entre phýsis e práxis, entre agua e fogo, pp. 61-74.
- Dun poema as ardentes estrofas. Visións arredor da obra de Eduardo Pondal (2024). Espiral Maior, A Coruña. 147 páxs. ISBN 9788412734393.
Traduções
- Os Reis Magos (1988). M. Tournier, Edicións Xerais de Galicia, Vigo. 119 pp. (com M. Sánchez).
- Nova enciclopedia de bioética (2005). Universidade de Santiago de Compostela. Com Tareixa Roca. Do francês para o galego.[10]
- Dez teses sobre a ética (2009). Alain Badiou. Amastra-N-Gallar, Santiago de Compostela. Do francês para o galego.
- O Mar do Norte (2015). Heinrich Heine. Espiral Maior. 168 pp. Do alemão para o galego.
Obra em espanhol
- Teoría de la justicia e idea del derecho en Aristóteles (2011). Marcial Pons, Madrid-Barcelona-Buenos Aires. 477 p.
Obras colectivas
- Discurso, Poder, Sujeto. Lecturas de Michel Foucault (1987). Universidade de Santiago de Compostela. Com: R. Máiz, F. Álvarez Uría, J. C. Bermejo, M. Morey, J. L. Pintos, P. Casanovas, A. Serrano e J. Varela. Cap. A la orilla del mar un rostro de arena, pp. 55-67.
- En torno a la justicia. Las aportaciones de Aristóteles, el pensamiento español del XVI, J. S. Mill, la fenomenología y Rawls (1999). Erís, A Coruña, 322 pp. Com: M. X. Agra Romero, B. Fernández Herrero, C. Caruncho Michinel e M. L. Pintos Peñaranda. Cap. La justicia en Aristóteles, pp.19-86.
- Ética de la paz. Valor, ideal y derecho humano (2007). G. González Arnáiz (ed.), J. Conill Sancho, R. Junquera de Estéfani, J.M. Marinas Herrera, E. Martínez Navarro, P. Sáez Ortega, Luís G. Soto e J. De La Torre Díaz. Biblioteca Nueva, Madrid. 231 pp. Cap. La paz, alternativa a la violencia, pp. 53- 70.
Traduções
- Eume (2008). César Antonio Molina Pre-Textos, Valencia. Com Tareixa Roca e César Antonio Molina.[11] Ed. Pre-Textos. 251 pp.
Prêmios
- Melhor livro do ano 2005 na XV edição dos prêmios Irmandade do Livro da Federação de Livreiros da Galiza, por Nova enciclopedia de bioética.
- Finalista, no apartado de tradução, nos Prêmios da AEUE (Associação das Editoriais Universitárias Espanholas) do 2005, por Nova enciclopedia de bioética.
- Finalista, no apartado de tradução, nos Prêmios da Associação de Escritores em Língua Galega do 2006, por Nova enciclopedia de bioética.
- Finalista, no apartado de ensaio, nos Prêmios da AELG do 2008, por O espírito da letra.
- Prêmio de ensaio Carvalho Calero, na XIX edição em 2012, por O labirinto da saudade
- Prêmio Ramón Piñeiro de ensaio em 2014, por Barthes filósofo.[12]
Ligações externas
Notas
|