Línguas sino-tibetanas
As línguas sino-tibetanas constituem uma família linguística que inclui idiomas do extremo oriente, como o chinês, o butanês, o tibetano e o birmanês. As línguas sino-tibetanas são divididas em dois grupos principais: o grupo da língua chinesa e seus dialetos e o grupo das línguas tibeto-birmanesas. O grupo tibeto-birmanês se divide ainda em subgrupos como: kamarupa, himalaio, qiângico, jingpho-nungi-luico, lolo-birmano-naxi, carênico e baico. Uma característica comum a idiomas dessa família é o fato de serem tonais, de morfologia analítica (sem flexões de palavras) e monossilábicos, isto é, os morfemas são compostos de apenas uma sílaba. HistóriaA relação entre as línguas chinesa, tibetana e birmanesa foi proposta no início do século XX, sendo, atualmente, amplamente aceita. O foco inicial em línguas de civilizações com um longo histórico de tradição literária foi ampliado para incluir línguas menos faladas, algumas das quais nunca, ou apenas recentemente, foram escritas. Entretanto, devido a dificuldades, a reconstrução dessas famílias é muito menos desenvolvida do que o indo-europeu e o austro-asiático. Algumas das complicações incluem a grande diversidade e a falta de inflexão em muitas das línguas. Além disso, muitas das línguas minoritárias são faladas em regiões montanhosas de difícil acesso e, muitas vezes, são zonas fronteiriças sensíveis.[2] Referências
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