Marco Terêncio Varrão Nota: Não confundir com o cônsul romano de 73 a.C., Marco Terêncio Varrão Lúculo.
Marco Terêncio Varrão (em latim Marcus Terentius Varro; Rieti, península Itálica, 116 a.C. – 27 a.C.), filósofo e antiquário romano de expressão latina. Estudou em Roma. De suas estimadas quinhentas obras, salvaram-se apenas uma completa: De re rustica (Das coisas do campo), e outra incompleta: De lingua Latina (Sobre a língua latina). Sua obra foi usada como material de pesquisa por diversos eruditos posteriores, incluindo Mário Sérvio Honorato, Aulo Gélio, Macróbio, Solino e Plínio, o Velho. O pensamento de Varrão é mais conhecido através de Cícero. E é possível encontrar também algo em Santo Agostinho.[1] Teologia naturalAutor de Antiquitates rerum humanarum et divinarum, no qual distingue três gêneros de teologia: a "mítica", narrada por poetas; a "política", relativa às instituições e cultos do Estado; e a "natural", sobre a natureza do divino tal como se manifesta na natureza da realidade. MicrobiologiaVarrão teria sido o primeiro estudioso a apresentar uma teoria sobre a existência de micro-organismos, micróbios, germes, os quais eram animais muito pequenos, imperceptíveis ao olho humano, que entrariam no corpo humano via nariz e boca, causando diversas doenças. Essa teoria não pôde ser confirmada na sua época (~90 a.C).[2]
Obras [4]Annales Antiquitates rerum humanarum et divinarum De diis selectis De familiis Troianis De gente populi Romani De lingua Latina (Sobre a língua latina[4]) De vita sua Epistulae Grammatica Historica Logistorici Menippeae saturae Philosophica Res rusticae (As Coisas do Campo[4]) Res urbanae † Sententiae Ver tambémReferênciasInformation related to Marco Terêncio Varrão |