Maria Angélica de Sousa Queirós
Maria Angélica Sousa Queirós Aguiar de Barros (Rio Claro, 27 de outubro de 1842 — São Paulo, 28 de setembro de 1929) foi uma proprietária rural e aristocrata brasileira.[1] BiografiaFamíliaEra filha de Francisco Antônio de Sousa Queirós, barão de Sousa Queirós, e de Antônia Eufrosina Vergueiro, sendo, portanto, neta materna do Senador Vergueiro e paterna de Luís Antônio de Sousa Queirós, o brigadeiro Luís Antônio.[1] Casou-se no ano de 1862 com Francisco de Aguiar de Barros, filho de Bento Pais de Barros, barão de Itu, e Leonarda de Aguiar de Barros, e como sua viúva, foi proprietária de muitas terras na zona central da cidade de São Paulo.[2][1] Deve-se a êle a denominação da Alameda Barros, no bairro de Higienópolis. Foram filhos do casal:[3]
PosteridadeBairro de HigienópolisÉ considerada uma das três senhoras fundadoras do bairro de Higienópolis, em sua primeira etapa, dos altos de Santa Cecília, juntamente com Dona Veridiana Valéria da Silva Prado (Rua Dona Veridiana) e Dona Maria Antônia da Silva Ramos (Rua Maria Antônia).[1] O bairro foi ocupado em seu início por chácaras e posteriormente por ricos palacetes da elite, mais tarde demolidos para darem lugar a edifícios residenciais em sua grande maioria.[1] Avenida AngélicaA Avenida Angélica trata-se de uma referência a Dona Maria Angélica, situando-se seu palacete (inspirado no Palácio de Charlottenburg, Alemanha), na esquina com a Alameda Barros, posteriormente demolido.[1] Referências |