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Maria Luísa Amarante Lobo Pereira Machado, artisticamente conhecida por Maria Luísa (Porto, 24 de Dezembro de 1924) é uma pintora portuguesa.

Maria Luísa foi discípula do falecido mestre Júlio Ramos e de Joaquim Lopes.

A pintora revelou-se desde cedo como uma autodidacta, motivada também pela oposição da sua família quanto à sua ida para a Escola Superior de Belas-Artes^[qual?].

Depois de se casar em 1946 fixou-se no campo em Malta, Vila do Conde, e em virtude do permanente contacto com a Natureza, aguçou a vocação de pintar.

A sua primeira exposição realizou-se em 1952 no Ateneu Comercial do Porto, revelando desde aí todo o seu potencial. O seu trabalho tem abrangido diferentes vertentes: o retrato; a paisagem; a natureza morta e a pintura de flores.

Desde a sua primeira exposição individual, Maria Luísa entrou numa viagem artística, a sua arte tocou cidades como Paris, Madrid, Berlim, Viena, Amesterdão ou Londres. As inúmeras exposições em Portugal (como no Museu Nacional Soares dos Reis ou no Palácio da Foz), tornaram-na como uma figura de destaque no panorama da pintura portuguesa, tendo inclusive representado o país em diversos salões artísticos no estrangeiro, como o fez em Paris no "Salon d'Hiver" que anualmente reúne artistas de todo o mundo.

Ecletismo sem tempo mas com lugares, isto se poderá dizer da pintura de Maria Luísa. Maria Luísa, que tem de facto garra, sente e vibra perante aquilo que pinta, vivendo os assuntos com forte intensidade emocional. Sofre ao criar a sua obra, e não vai indiferente, a frio e sem prévia concentração, com as tintas para a tela.

— Jaime Ferreira - O Comércio do Porto

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