Mel Duarte nasceu na cidade de São Paulo, em 1988. Começou a escrever aos 8 anos de idade e atua com literatura desde 2006 quando começou a participar de saraus pela cidade de São Paulo. Graduada em Comunicação Social, já trabalhou com produção em canais de TV, agências de publicidade e produtoras de vídeo, até focar totalmente na arte das palavras.[4]
Atualmente a poeta é uma das organizadoras da edição paulista do Slam das Minas, um slam voltado para o gênero feminino[10] e durante 6 anos integrou o coletivo “Poetas Ambulantes”[11], que distribui e declama poesias dentro dos transportes públicos[12][13][14].
Seu primeiro livro de poesias, Fragmentos dispersos, foi publicado de forma independente em 2013. Seus poemas retratam a vida e a luta das mulheres negras de sua geração e também permeiam questões políticas, sociais, espirituais e afetivas.[4]
O livro Negra Nua Crua, seu segundo livro de poesias, foi lançado em 2016 pela editora Ijumma. O livro foi dividido em três partes, onde cada uma delas se refere ao título. Em “Negra”, a autora levanta questões raciais como o preconceito e a solidão da mulher negra. A segunda parte do livro, "Nua", traz poemas sobre o prazer, a sedução e o desejo. Na última parte, "Crua", estão reunidos os poemas engajados, de matriz política, sobre as bandeiras de luta por uma legítima cultura periférica[25]. Em 2017, o livro ganhou uma versão em audiolivro, sendo narrado pela própria autora[26]. Em 2018, o livro foi publicado na Espanha, com o título Negra Desnuda Cruda[27].
Em 2019, Mel Duarte lança Mormaço – Entre Outras Formas de Calor, um álbum de poemas declamados no estilo spoken word, com participações das cantoras Bia Ferreira e Nina Oliveira e do rapper Amiri.[5][8]
↑«Flip 2016 - Mel Duarte no Sarau». Youtube - Canal Flip - Festa Literária Internacional de Paraty. 2 de julho de 2016. Consultado em 17 de julho de 2020