Mestre Vieira
Este estilo tem como marco o disco Lambadas das Quebradas lançado pelo guitarrista em 1978,[2] e foi apresentado, nos anos 90, às novas gerações por Pio Lobato[3] através do seu projeto de pesquisa acadêmica que apresentou ao país a genialidade de Mestre Vieira, Curica e Aldo Sena, três mestres imprescindíveis que influenciaram toda uma geração musical e abriram novos horizontes no cenário paraense e moldando uma perspectiva inédita para esse fascinante gênero. A guitarrada, também chamada lambada instrumental, é um gênero brasileiro de origem paraense, que surgiu na década de 1970,[4][2] concebido a partir da fusão de possíveis estilos como carimbó, merengue e, choro, onde a guitarra tem uma forte presença, fazendo o papel principal e o solo.[2] Possui 18 discos gravados. As músicas "Lambada do Rei" (1980, "Lambada das Quebradas" Vol II) e "Lambada Jamaicana" (1982, "Melô da Cabra") são as mais populares.[5] Integrou de 2003 a 2009 o grupo Mestres da Guitarrada, tendo lançado 2 CD: Mestres da Guitarrada (2004, selo Funtelpa) e Música Magneta (2008, Selo Candeeiro Records). Em 2008 recebeu do Ministério da Cultura a medalha de Ordem do Mérito Cultural pelo relevante serviço prestado à cultura brasileira.[5] Lançou o DVD Mestre Vieira 50 anos de Guitarrada em 2013. O show ao vivo foi gravado no Theatro da Paz na cidade brasileira de Belém (Pará), e contou com a participação de diversos artistas locais e nacionais. Vieira faz parte de uma geração de músicos que ousaram transformar os ritmos populares do interior do estado paraense em sucessos radiofônicos,[6] com a inserção de elementos inovadores,[6] músicos como por exemplo: Mestre Verequete, Pinduca e Mestre Cupijó.[6] DiscografiaSegue a discografia de Vieira e seu conjunto:[7]
Bibliografia
Referências
Ligações externas |