Miss Universo 1999
Miss Universo 1999 foi a 48ª edição do concurso, realizada no Chaguaramas Convention Centre, Chaguaramas, Trinidade e Tobago. Mpule Kwelagobe, de Botswana, país estreante na competição, foi coroada pela anfitriã, a trinitina Wendy Fitzwilliam, Miss Universo 1998, na primeira e única vez na história do concurso em que uma Miss Universo negra coroou uma sucessora também negra. 84 candidatas competiram nesta edição, o maior número até então, no dia 26 de maio daquele ano. EventoRepetindo o conceito do ano anterior, Trinidad e Tobago aceitou sediar o último concurso do milênio, que até então contou com o maior número de participantes desde sua criação. Algumas das favoritas iniciais eram a francesa Mareva Galanter, a primeira Miss França nascida no Tahiti, a panamenha Yamani Sayed , a brasileira Renata Fan, a única árabe-israelense Miss Israel até hoje, Rana Raslam, a venezuelana Carolina Indriago, a porto-riquenha Brenda Liz Lopez e a filipina Miriam Quiambao, que era apenas a segunda colocada do Miss Filipinas, porque a vencedora daquele país foi destronada por não ter cidadania filipina.[1] O Top 10 foi formado por Botswana, Filipinas, Espanha, Venezuela, África do Sul, Índia, México, Porto Rico, Jamaica e uma surpresa, a Miss Gana. Um novo corte proporcionou um Top 5. Após a entrevista sobraram apenas a esfuziante Diana Nogueira da Espanha,a filipina Miriam Quiambao e a surpreendente negra de 1,83 m e grande personalidade, Mpule Kwelagobe, a primeira representante de Botswana no concurso. Até aquele momento, parecia que as Filipinas fariam uma nova Miss Universo, mas surpreendentemente Mpule contagiou a todos com seu senso de humor, personalidade contagiante, respostas inteligentes e bem formuladas e espontânea, a aparência exótica e conquistou o título nos votos dos jurados. A mulher que dois anos antes havia sido completamente ignorada pelos jurados do Miss Mundo, tornou-se a primeira africana negra a ser coroada como Miss Universo. [1] Desde sua coroação, Mpule sobressaiu-se como ativista dos Direitos Humanos, sendo honrada e reconhecida por seu trabalho contra a AIDS e pela defesa dos direitos dos jovens e das mulheres a terem maior acesso à educação sobre sexo reprodutivo e serviços referentes a esta causa.[1] Em 2000, depois de coroar a sucessora, ela foi nomeada Embaixadora da Boa Vontade pela Organização das Nações Unidas, para trabalhar especialmente com jovens e com a conscientização e educação sobre o vírus da AIDS.[2] Resultados
Candidatas
Fatos
Referências
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