Mongaguá
Mongaguá é um município da Região Metropolitana da Baixada Santista, no estado de São Paulo, no Brasil. A população estimada de 2022 foi de 61,951 habitantes[2] e a área é de 143,205 km², resultando em uma densidade demográfica de 432,6 habitantes por km². E que faz divisa com praia grande e Itanhaém TopônimoMongaguá é uma palavra de língua tupi que significa “enseada da substância pegajosa”, de monga - visgo, grude, substância pegajosa + kûá, enseada.[5] HistóriaÉpoca pré-colonialPor volta do ano 1000, a região foi invadida por povos do tronco tupi provenientes da Amazônia. Eles expulsaram os habitantes anteriores, chamados tapuias, para o interior do continente.[6] Na época da chegada dos primeiros europeus à região, no século XVI, os guaranis habitavam às margens dos rios Mongaguá e Aguapeú.[7] Colonização portuguesaO português Martim Afonso de Sousa desembarcou nas Ilhas de São Vicente em 1532. Naquele momento, foi criado o primeiro núcleo populacional de origem portuguesa no Brasil, São Vicente. A partir do século XVI, emissários de Martim Afonso que viajavam pelo litoral de São Paulo, capitães de mato e jesuítas paravam em Mongaguá para descansar, numa época em que ainda não havia habitação permanente. Aos poucos, com o passar do tempo, foram surgindo moradores fixos e, consequentemente, as primeiras propriedades. Durante o Brasil Colônia, parte do atual município de Mongaguá pertencia à capitania de São Vicente e parte pertencia à capitania de Itanhaém. Em 1776, o Sítio de Mongaguá foi arrematado em leilão público pelo coronel Bonifácio José Ribeiro de Andrada, pai de José Bonifácio, o "Patriarca da Independência". A propriedade foi vendida ao padre João Batista Ferreira (1814) e, posteriormente, a Antônio Gonçalves Nobre (1847), Manuel Bernardes Muniz (1851) e a Heitor Peixoto (1892). Século XXEm 1910, foi construído o Hotel Balneário Marinho, que estimulou o turismo na cidade. Atualmente, o prédio abriga a prefeitura da cidade. Com a formação da Companhia de Melhoramentos da Praia Grande, em 1913, cujos principais acionistas eram Fernando Arens Júnior, David Antônio dos Santos, Prudente Correia, Ernesto Diedrichs, Alberto Hugo de Oliveira Caldas e Abílio Smith Camargo, foram criados os loteamentos: Jardim Marina, Jardim Aguapeú, Vila Arens, Jardim Caiahu, o Centro de Mongaguá e a Vila Sorocabana. A Companhia de Melhoramentos, porém, não teve êxito maior em seus projetos, pois os paulistas daquela época não demonstraram interesse em passar as férias no litoral. Em 1937, com a chegada da Estrada de Ferro Sorocabana, a ocupação da região começou a se intensificar.[8] Em 1938, foi criado o distrito de Itariri (ou Itarari), subordinado ao município de Itanhaém, que, em 1948, mudou sua denominação para Mongaguá. Após a Segunda Guerra Mundial é que Mongaguá começou a se desenvolver. A construção da Rodovia Padre Manuel da Nóbrega, na década de 1950, deu um grande impulso ao crescimento do distrito. Em 7 de dezembro de 1959, foi realizado o plebiscito para a emancipação de Mongaguá. Assim, o desejo da população de Mongaguá foi alcançado com uma votação esmagadora e o plebiscito foi aprovado. Em 31 de dezembro de 1959, o então governador de São Paulo, Jânio Quadros, assinou a Lei e Mongaguá foi elevada à categoria de município. A data do aniversário de Mongaguá passou a ser comemorada no dia em foi realizado o plebiscito e não na data da elevação à categoria de município. Em 6 de dezembro de 1977, a Lei Estadual n° 1.482 concede a Mongaguá o título de "Estância Balneária". Geografia
HidrografiaBairrosBalneário Samas Balneário Triesse
Praias
Plataforma de pescaConstruída na cidade em 1977, é a maior plataforma pesqueira em estrutura de concreto armado avançando 400 metros mar adentro formando um “T” e se lançando 86m para cada um dos lados. É cobrado um valor simbólico na entrada onde há sanitários e local apropriado para lavagem dos pescados, bem como espaço para lavagem de apetrechos de pescas. Visitada por inúmeros pescadores e turistas, o local é um dos cenários mais bonitos e encantadores do Brasil. ClimaO clima de Mongaguá é o Clima de monção,[carece de fontes] uma vez que todos os meses do ano possuem médias acima de 18 °C.Não existe estação seca, devido à proximidade com a Serra do Mar junto ao Oceano Atlântico, com verões quentes e invernos brandos, sendo os meses mais quentes janeiro e fevereiro, com uma média de 25 °C, e o mais frio julho, com uma média de 18 °C.
DemografiaDados do Censo - 2010[11]
ComunicaçõesA cidade foi atendida pela Cia. Telefônica de Itanhaém[12] até 1976, quando passou a ser atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP)[13], que construiu as centrais telefônicas utilizadas até os dias atuais. Em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a Telefônica[14], sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo[15] para suas operações de telefonia fixa. Administração municipalPrefeitos
TransportesO principal acesso a Mongaguá se dá pela rodovia SP-55 (Rodovia Padre Manuel da Nóbrega). O município também é cortado por uma ferrovia, a Linha Santos-Juquiá da antiga Estrada de Ferro Sorocabana, porém os trens de passageiros não circulam mais pela localidade desde 1997 e desde 2003, a linha está desativada para cargas. Atualmente, as autoridades locais pretendem reativá-la para fins turísticos.[16][17] Estância BalneáriaMongaguá é um dos 15 municípios paulistas considerados estâncias balneárias pelo estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por Lei Estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do Estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar junto a seu nome o título de Estância Balneária, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais. Pontos turísticos
Ver tambémReferências
Ligações externas |