Monte Mor Nota: Não confundir com Montemor.
Monte Mor é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se a uma latitude 22º56'48" sul e a uma longitude 47º18'57" oeste, estando a uma altitude de 560 metros. Sua população aferida no Censo de 2022 era de 64.662 habitantes. Possui uma área de 240,6 km².[5] Monte Mor faz parte da Região Metropolitana de Campinas (RMC) inserida na V Região Administrativa do estado de São Paulo, sub-região 1. Distância da Capital cerca de 118 quilômetros, com qual se comunica pela SP-101 até Campinas e desta a São Paulo pela SP–330 (Via Anhanguera) e SP–348 (Rodovia dos Bandeirantes). HistóriaMuito tempo antes do Brasil ser descoberto pelos Portugueses, a área do Município de Monte Mor já era conhecida e habitada por Índios da tradição Tupi-Guarani. Vestígios desta cultura, como fragmentos de cerâmica e material lítico foram encontrados em escavações sistematicamente realizadas nos sítios Tapajós e Rage Maluf a partir de 1971. Fatores como a boa qualidade do solo e a água em abundância, através dos rios, ribeirões e córregos, contribuíram para atrair e fixar o homem neste local. Os primeiros a se fixarem, em razão destes fatores, foram os Índios, como mencionamos acima; bem mais tarde os cargueiros, que vindos de Piracicaba, conduziam suas mercadorias agrícolas para serem comercializadas em centros maiores como São Paulo e Santos, encontravam aqui condições adequadas para um pouco de descanso. Já no final do século XVIII, temos a informação de que o Coronel Modesto Antonio Coelho Neto e o Alferes Luis Teixeira de Tolledo, receberam por sesmarias terras nesta região, estabeleceram-se aqui com suas famílias e escravos com o propósito de cultivá-las. Em épocas posteriores, famílias vindas de Itu, Porto Feliz, passaram a adquirir, através de compra, suas propriedades, cultivando-as, tendo assim iniciado o desenvolvimento de Monte Mor. O núcleo urbano era pequeno com uma organização social incipiente. Como católicos fervorosos, em 1820 as famílias Ferreira Alves, Bicudo de Aguirre e Aguirre Camargo, doaram terras para a construção e sustentação de uma Capela sob a invocação de Nossa Senhora do Patrocínio. Nesta época o local era denominado Capela Curada de Nossa Senhora do Patrocínio de Capivari de Cima. FundaçãoPor decreto de 16 de agosto de 1832, a antiga Capela Curada foi ereta em freguesia com a denominação de Nossa Senhora do Patrocínio de Água Choca e por lei provincial da Assembleia Legislativa, a Freguesia foi elevada à categoria de Vila de Monte Mor em 24 de março de 1871, data essa que se comemora o aniversário da Cidade. Até 1878, Monte Mor pertenceu ao Termo de Itu, desta época em diante passou ao termo de Capivari, através de solicitação da Câmara Municipal à Assembleia Provincial. A instalação de indústrias nos últimos anos, facilitada ainda pelos múltiplos loteamentos de baixo custo, feitos a pagamento de longo prazo, intensificaram a migração de várias regiões para Monte Mor. O crescimento populacional acarretou também no desenvolvimento similar de vários outros aspectos. GeografiaA maior parte do município de Monte Mor encontra-se inserido na Bacia do rio Capivari. Entretanto uma parcela da área rural do município encontra-se na área de drenagem da bacia do ribeirão dos Toledos, tributário do rio Piracicaba.[6][7] Segundo dados do Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas (CIIAGRO/SP), desde novembro de 2015 a menor temperatura registrada em Monte Mor foi de 1 °C em 13 de junho de 2016 e a maior atingiu 40,4 °C em 8 de outubro de 2020.[8]
RodoviasDemografiaDados do Censo - 2000
ReligiosidadeA maioria da população de Monte Mor é cristã. Abaixo seguem as maiores religiões de Monte Mor.
ComunicaçõesA cidade era atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP)[9], que construiu a central telefônica utilizada até os dias atuais. Em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a Telefônica[10], sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo[11] para suas operações de telefonia fixa. Administração
Ver tambémReferências
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