Palácio do Conde de Podentes
O Palácio do Conde de Podentes, igualmente conhecido como Hospício de Podentes, é um edifício histórico em Condeixa-a-Nova, no distrito de Coimbra, em Portugal.[1] Está situado na Rua Dr. Simão da Cunha, em Condeixa-a-Nova.[1][2] Descrição e históriaO imóvel consiste numa casa abastada, conservando ainda traços da sua construção original seiscentista.[1] Integra-se principalmente no estilo barroco.[1] O complexo tem uma planta de forma irregular, composta por vários elementos de um e dois pisos, rodeando um pátio interior.[1] O palácio tem as fachadas pintadas e rebocadas, com cunhais apilastrados nos cantos, sendo os registos divididos por frisos.[1] Na fachada principal abrem-se várias portas e janelas, apresentando vários tipos de molduras, destacando-se as janelas de sacada, cujas varandas apresentam gradeamentos elaborados.[1] As fachadas são rematadas por frisos, cornijamento e beiral.[1] As coberturas são de forma diferenciada, apresentando várias configurações, com duas, três e quatro águas.[1] Destacam-se os painéis de azulejo, tanto no interior do edifício como nos jardins.[3] É um dos vários palácios presentes em Condeixa-a-Nova, testemunhos de um período de instalação de famílias nobres na vila a partir do século XVII, por se encontrar num ponto importante do percurso entre Lisboa e Coimbra.[4] O edifício foi construído no século XVIII, tendo sido inicialmente um convento de frades antoninos franciscanos, que tinha como principal finalidade acolher religiosos que sofriam de problemas psiquiátricos.[3] Deixou de funcionar como convento em 1834, na sequência do processo da Extinção das ordens religiosas,[1] embora a sua antiga função tenha permanecido na memória popular, sendo conhecido como hospício.[3] Em 1842 o imóvel foi comprado pelo médico liberal Jerónimo Dias Azevedo Vasques de Almeida e Vasconcelos, Conde de Podentes,[3] motivo pelo qual passou a ficar conhecido como Palácio do Conde de Podentes.[1] Após a sua conversão em palácio, foi visitado por membros da família real, incluindo D. Pedro V e D. Luís I.[1] Ver tambémReferências
Ligações externas
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