Paraíso Portátil
Paraíso Portátil é o quarto álbum de estúdio da banda brasileira de rock Selvagens à Procura de Lei, lançado em 8 de novembro de 2019.[1] O álbum traz elementos de rock misturados com referências de Synthpop, trazendo uma atmosfera psicodélica. A arte da capa foi feito pelo Acidum Project. Assim como fez com o álbum anterior Praieiro, a banda abriu uma campanha no Kickante para os fãs financiarem o álbum em troca de recompensas envolvendo a banda. No inicio do ano de 2019, Gabriel Aragão, em uma live no Facebook do Jornal o Povo com o intuito de divulgar o show de lançamento do álbum ao vivo "Na Maloca Dragão" que irai ser feito no Teatro José de Alencar, disse que a banda estava produzindo um novo álbum, porém disse que não podia revelar o nome. Em março do mesmo ano, a banda anunciou nas suas redes sociais que no mês seguinte iriam começar as gravações desse álbum no Fibra Estúdio, no Rio de Janeiro. Nessa ocasião foi revelado o nome do álbum, "Paraíso Portátil". O disco teve como produtor Paul Ralphes, que já tinha trabalhos anteriores com os Selvagens como "Na Maloca Dragão" e o single de 2014 "Bem vindo ao Brasil" Em entrevista pro Tenho Mais Discos que Amigos![2], Gabriel revelou que o disco tinha uma temática mais introspectiva. "É um disco muito pessoal e mais íntimo. Ele toca em temas mais difíceis também, que não são assuntos muito “naturais”. “Eu Não Sou Desse Mundo“, por exemplo, é uma faixa que fala sobre depressão." disse na mesma entrevista. "Ele é um disco bem pop, mas tem um pezinho na psicodelia." continuou, e afirmou que isso devia à influência do produtor Paul Raplhes. A segunda faixa "Dejá Vù", que a sonoridade remete aos anos 80, foi a primeira música em que o baixista Caio Evangelista canta como voz principal na banda. Faixas
Recepção da críticaParaíso Portátil recebeu crítica variadas entre a critica especializada e os fãs. A equipe do Tenho Mais Discos Que Amigos classificou o álbum dentre os 50 melhores álbuns nacionais de 2019[3] e a Associação Paulista de Críticos de Arte o incluiu em sua lista dos 25 melhores álbuns brasileiros do segundo semestre de 2019.[4] Do outro lado da moeda, Victor Porto, do Whiplash.net, deu ao disco uma nota 4 de 10, afirmando que o disco "tinha potencial, mas caiu numa mesmice absurda" e que o mesmo é um "trabalho esquecível e bem irregular, sendo o ponto baixo da carreira dos Selvagens à Procura de Lei". Contudo, ele destacou as faixas "Ponto & Vírgula" e "Sonhos", as quais " trazem a temática romântica e até que fecham bem o disco".[5] Uma parcela dos fãs estranharam a nova sonoridade que a banda trouxe e esse público criticou o grupo por não trazer tanto 'rock and roll' no disco. Sobre críticas recebidas pelo álbum, Gabriel Aragão fala: "A mudança no estilo musical de Paraíso Portátil foi sentida por quem segue os Selvagens. Quando os seguidores escutaram os dois primeiros singles tiveram um "baque enorme porque 'nossa, mudou demais a banda, o que aconteceu'?" Apesar disso, o músico reflete: "Já lembro da música 'Paraíso Portátil', que fala logo no começo: ‘Ouvi dizer/ Que eu tinha mudado tanto/ Que eu não sou mais quem eu era/ Quem é essa nova pessoa?’ O disco inteiro é sobre isso, sobre ser você mesmo"."[6] Indicação a Prêmio
Referências
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