Patrícia Cocco
Patrícia de Oliveira Cocco (São Caetano do Sul, 14 de setembro de 1971) é uma ex-voleibolista indoor brasileira, que desempenhando a função de Ponteira conquistou pela Seleção Brasileira, na categoria juvenil, a medalha de prata no Campeonato Mundial Juvenil na extinta Checoslováquia.
Pela seleção principal foi vice-campeã da BCV Cup em 1993 nesta mesma competição e ouro na edição de 1994, disputou três edições do Grand Prix, a primeira em 1993, a outra na histórica conquista da medalha de ouro na edição de 1994 e a última na edição de 2001. Em clubes foi campeã do Campeonato Sul-Americano de Clubes nos anos de 1992 e vice-campeã em 1996. Além disso, foi medalha de bronze no extinto Torneio Internacional Salonpas Cup em 2006. Também atuou na posição de Oposta e Líbero. CarreiraPatrícia iniciou a sua trajetória no voleibol aos 13 anos de idade nas categorias de base do São Caetano permanecendo desde o ano de 1984 a 1986, sendo nesta passagem vice-campeã do Campeonato Paulista de 1985 na categoria mirim, recebendo o prêmio de Revelação Mirim neste ano e vice-campeã na edição de 1986[carece de fontes]. Em 1986 transferiu-se para atuar nas categorias de base do Pirelli/Santo André atuando neste até 1988 e neste ano defendeu as cores do Pão de Açúcar/Colgate cuja passagem foi de 1988 a 1990 e conquistou por este os títulos dos Campeonatos: Metropolitano e Paulista na categoria Infanto-juvenil em 1988, o título no Campeonato Paulista Juvenil de 1989 e na edição do ano de 1990 deste último sagrou-se vice-campeã[carece de fontes]. Defendendo o Pão de Açúcar/São Caetano/Colgate na temporada 1990-91, disputou pela primeira vez na categoria adulto a Liga Nacional, competição antecedente a Superliga Brasileira A, quando conquistou o vice-campeonato.[1] Em 1991 foi convocada para Seleção Brasileira para representar o país na categoria juvenil e disputou a edição deste ano do Campeonato Mundial Juvenil realizado em Brno-Checoslováquia conquistando a medalha de prata.[2] Na jornada esportiva seguinte defendeu a Colgate/São Caetano conquistando o segundo lugar no Campeonato de Clubes de 1991 e o título da Copa Brasil neste mesmo ano e na edição correspondente a esta jornada conquistou o seu primeiro título na Liga Nacional 1991-92.[1] Patrícia renovou com a Colgate/São Caetano para as disputas do período esportivo 1992-93, obteve o bicampeonato na Copa Brasil de 1992, no mesmo ano foi vice-campeã paulista e novamente chega a terceira final consecutiva da Liga Nacional, mas terminou com o vice-campeonato pela segunda vez consecutiva,[1] mas individualmente foi eleita a Melhor Jogadora e a atleta com Melhor Saque. O técnico Wadson Lima a convocou no ano de 1993 seleção principal e participou da sua segunda edição da BCV Cup encerrando com vice-campeonato,[3] e ainda neste ano disputou a primeira edição do Grand Prix encerrando no quarto lugar.[4] Ainda pela Colgate/São Caetano disputou em Lima-Peru o Campeonato Sul-Americano de Clubes de 1992 por esse clube e conquistou o título da competição, mas não chegou a sua quarta final da Liga Nacional 1993-94, mas foi eleita pela segunda temporada seguinte a Melhor Sacadora da edição.Em 1994 é convocada pelo técnico Bernardo Rezende para Seleção Brasileira e conquistou o título da Copa Bremen (Beck´s Cup) na Alemanha e ouro na edição da BCV Cup[5] e vestindo a camisa#1 da seleção conquistou a inédita medalha de ouro no Grand Prix cuja fase final foi em Xangai-China.[6] Reforçou a equipe do BCN/Guarujá na temporada 1994-95, conquistando com esta equipe foi campeã do Campeonato Paulista de 1994, mesmo ano que foi campeã da Copa Sul e do título da Copa Brasil cujo técnico era Enio Figueiredo[7] e disputou a primeira edição da Superliga Brasileira A, ocorrida nesta temporada, chegando a final e encerrou com o vice-campeonato.[8][9] Nas competições do período 1995-96 voltou a defender o São Caetano/Cepacol e encerrou na sexta posição na Superliga Brasileira A correspondente.[9][10] Defendeu as cores da Blue Life/Pinheiros quando disputou a Superliga Brasileira A 1996-97[11] repetindo a mesma posição obtida em sua equipe anterior nesta competição.[9]Em 1996 foi emprestada para reforçar o Transmontano/J.C. Amaral para a disputa do Campeonato Sul-Americano de Clubes deste ano e encerrou com o vice-campeonato em Lima-Peru.[12] Contratada pelo Dayvit/Barueri competiu na jornada esportiva 1997-98 conquistando o título do Campeonato Paulista de 1997 e novamente pela terceira vez consecutiva encerra em sexto lugar por um clube na Superliga Brasileira A referente.[9] Na jornada 1998-99 é contratada pelo Uniban/São Bernardo conquistando o título do Torneio de Clubes Campeões de 1998 e nesta temporada conquista o seu primeiro título da Superliga Brasileira A.[9] Retornou para a Blue Life/Pinheiros para atuar nas competições de 1999-2000 onde contribuiu na conquista histórica do título paulista para o seu clube que completou 27 anos sem ouro desta competição e no ano do seu centenário[13] e contribuiu também para o mesmo avançar as semifinais da Superliga Brasileira A 1999-00, encerrando na quarta posição,[9] mas foi eleita a Melhor Sacadora da edição.[14] Na temporada 2000-01 permaneceu competindo pela Blue Life/Pinheiros e conquistou o bicampeonato consecutivo do Campeonato Paulista em 2000 e disputou a Superliga Brasileira A correspondente[15] encerrando na sétima colocação geral.[9] Após mudança de técnico da Seleção Brasileira, o então técnico Marco Aurélio Motta convoca Patrícia para disputar o Grand Prix de 2001[16][17] e encerrou em quinto lugar. Transferiu-se para o BCN/Osasco no período 2001-02, sagrando-se em 2001 campeã por este nos Jogos Abertos Interior de São Paulo e no mesmo ano ouro nos Jogos Regionais de São Paulo e no Campeonato Paulista; disputando nesta período a Superliga Brasileira A[18] sagrando-se vice-campeã desta edição.[9] Por duas temporadas atuou novamente pelo Açúcar União/São Caetano obtendo o vice-campeonato nos Jogos Abertos do Interior de São Paulo e também no Campeonato Paulista em 2002 e na Superliga Brasileira A 2002-03 finalizou na sexta posição[9] e atuando na sua segunda temporada seguida por este clube foi novamente vice-campeã paulista em 2003[19] e melhorou uma posição em relação a Superliga passada, ou seja, encerrando na quinta posição na Superliga Brasileira A 2003-04.[9][20] Novamente transfere-se para o Pinheiros/Blue Life, desta vez reforçando-o nas disputas da temporada 2004-05 e sagrou-se novamente vice-campeã do Campeonato Paulista de 2004[21] e disputou por este a Superliga Brasileira A referente a esta jornada[22] encerrando em quinto lugar nesta edição.[9] Na sua segunda temporada por esse clube foi pela quarta vez consecutiva vice-campeã paulista em 2005 e repetindo a campanha na Superliga passada, encerrou na quinta posição.[9][23] Em 2006 transfere-se pela primeira vez para um clube fora do Estado de São Paulo, atuou pelo Cimed/Macaé cujo técnico era Sérgio Negrão[24] e pelo patrocinador representou a Cimed/Florianópolis na conquista da Liga Nacional de 2006 quando atuou como Oposta.[25] Jogou pela Cimed/Macaé como Líbero no Campeonato Carioca de 2006 conquistando o vice-campeonato e também neste ano conquistou a inédita medalha de bronze no extinto Torneio Internacional do Salonpas Cup 2006 sediado em São Paulo[26][27] e competiu na Superliga Brasileira A 2006-07 pelo no mesmo clube que usou de Cimed/Macaé, avançando com a sua equipe, as semifinais, mas teve que disputar a medalha de bronze, esta que seria sua última partida como profissional e conquistou o quarto lugar.[9][28] Títulos e Resultados
Premiações IndividuaisReferências
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