Patrick Abercromby Nota: Este artigo é sobre o médico e antiquário escocês. Para o arquiteto e urbanista inglês, veja Patrick Abercrombie.
Patrick Abercromby (Forfar, Angus, 1656 — c. 1716) foi um médico e antiquário escocês, conhecido por ter sido o médico particular do rei Jaime VII (II da Inglaterra) e por sua ferrenha oposição ao Ato de União entre Escócia e Inglaterra. BiografiaAbercromby foi o terceiro filho de Alexander Abercromby de Fetterneir, em Aberdeenshire, e irmão de Francis Abercromby, que foi nomeado Lorde de Glasford pelo rei Jaime II. Nasceu em Forfar, Angus, em 1656, aparentemente em uma família católica.[1][2] Pretendendo ser médico, entrou na Universidade de St Andrews, onde se graduou em Medicina, em 1685, mas, aparentemente, passou a maior parte de seus anos de juventude no exterior. Afirma-se que estudou na Universidade de Paris, França. O Discourse of Wit (1685), algumas vezes atribuído a ele, pertence na verdade ao Dr. David Abercromby.[1][2] Retorno à EscóciaEm seu retorno à Escócia, trabalhou como médico em Edimburgo, onde, além dos seus deveres profissionais, dedicou-se com zelo característico ao estudo de antiguidades. Foi nomeado médico de Jaime II, em 1685, mas a Guerra civil privou-o do cargo. Vivendo durante as agitações para a união de Inglaterra e Escócia, participou como um jacobita na guerra de panfletos inaugurada e sustentada por homens proeminentes em ambos os lados da fronteira, e manteve disputa com nada menos do que um adversário temível, Daniel Defoe em seu Advantages of the Act of Security compared with those of the intended Union (Edimburgo, 1707), e A Vindication of the Same against Mr De Foe.[1][2] Trabalho continuadoUm trabalho literário menor de Abercromby foi uma tradução da Histoire de la guerre d'Ecosse (1556), de Jean de Beaugue, que surgiu em 1707. Mas o trabalho com que seu nome está associado de forma permanente é o seu Martial Achievements of the Scots Nation, escrito em dois grandes fólios, vol. i. 1711, vol. ii. 1716. Na página-título e prefácio do vol. i., ele nega a ambição de ser um historiador, mas no vol. ii., na página-título e prefácio, já não é um simples biógrafo, mas um historiador. Mesmo que, lido à luz da pesquisa posterior, grande parte do primeiro volume deve necessariamente ser relegado à região do mítico, no entanto, o historiador foi um leitor laborioso e realizado e um investigador de todas as fontes disponíveis, tanto manuscritas quanto impressas; dentre o rol de nomes daqueles que o ajudaram, inclui todos os homens importantes da Escócia daquele tempo, desde Sir Thomas Craig e Sir George Mackenzie até Alexander Nisbet e Thomas Ruddiman.[1][2] MorteA data da morte de Abercromby é incerta. Foi por diversas vezes atribuída a 1715, 1716, 1720 e 1726, e é geralmente acrescentado que ele deixou uma viúva em grande pobreza. As Memórias dos Abercrombys, comumente atribuída a ele, parecem não ter sido publicadas.[1][2] Obras
Notas
Referências
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