Paulo Martins de Sousa RamosPaulo Martins de Sousa Ramos (Caxias, 4 de maio de 1896 — Rio de Janeiro, 16 de fevereiro de 1969) Foi um advogado e político maranhense. Exerceu o cargo de governador do estado Maranhão por um ano, entre 1936 e 1937. Em seguida foi nomeado interventor federal no Maranhão durante o período do Estado Novo (1937-1945).[1][2] BiografiaFilho de Raimundo Martins de Sousa Ramos e de Maria Porcina dos Santos Ramos,[3] Paulo Martins de Souza Ramos era natural de Caxias, cidade que saiu ainda jovem para graduar-se em direito em Belém do Pará, no início do século XX. Exerceu altas funções no Tesouro Nacional desde os anos 1920. Tendo-se tornado, por concurso, funcionário do Ministério da Fazenda, foi trabalhar em Recife e depois no Tesouro Nacional, no Rio de Janeiro. Chegou a exercer as diretorias da Despesa Pública e da Recebedoria do Distrito Federal, tendo também presidido a Comissão de Liquidação da Dívida Flutuante. Em 1934 ocupou cargos na Diretoria Geral de Despesa Pública, do Fisco (hoje Receita Federal).[4]Paulo Ramos assumiu interinamente o governo do Maranhão em 15 de agosto de 1936, eleito de forma indireta pela Assembleia Legislativa do Maranhão, através de uma indicação direta do presidente Getúlio Vargas, para substituir o Dr. Aquiles Lisboa, que fora cassado pelo Poder Legislativo. Em 24 de novembro de 1937, em virtude do golpe do Estado Novo, passou a exercer o Governo como Interventor Federal.[5] Durante seu perídio como governador do Maranhão, contribuiu para as seguintes realizações:
Durante sua gestão, foi organizada a Secretaria de Justiça do estado e edificado o Instituto de Educação do Maranhão. Foram também instaladas colônias de psicopatas e de leprosos, foi criado o Centro de Saúde Paulo Ramos e restaurado o Hospital Geral do estado. Através do sistema de fomento agrícola então instituído, foram concedidos créditos aos pequenos produtores, principalmente aos do Sul do estado, dedicados às culturas do arroz e do algodão. Dentre as demais medidas administrativas, destacaram-se as relacionadas com a restauração do crédito público e o saneamento das finanças do estado.[6] Ao deixar o governo em Março de 1945, entregou o governo para Dr. Clodomir Cardoso (Jurista, advogado e escritor), sem nenhuma dívida do Estado. Após a sua saída a frente dos negócios do estado, exerceu um mandado de deputado federal, entre 1950 a 1955, pelo PTB. Após isso, retornou às funções diretivas da Receita Federal no Rio de Janeiro. Faleceu no Rio de Janeiro em 1969. Referências
Information related to Paulo Martins de Sousa Ramos |