Paulo Thiago Nota: Se procura o lutador brasileiro, veja Paulo Thiago (lutador).
Paulo Thiago Ferreira Paes de Oliveira ORB (Aimorés, 8 de outubro de 1945 — Rio de Janeiro, 5 de junho de 2021) foi um cineasta brasileiro.[1] BiografiaRadicado desde os cinco anos de idade no Rio de Janeiro, na adolescência teve aulas de violão com Roberto Menescal e aproximou-se do grupo da bossa nova, chegando a tirar terceiro lugar no Festival da Canção da TV Record em 1965, com a música “Queixa”, composta em parceria com Zé Keti e Sidney Miller. Graduado em Economia e Sociologia Política pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC), chegou a trabalhar no Instituto Econômico de Pesquisas Aplicadas e no Instituto de Pesquisas Cândido Mendes. Mas, frequentador das sessões da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM) e do Cine Paissandu, começou a realizar curtas-metragens ainda no período da faculdade, vindo a optar mais adiante pela carreira cinematográfica. Seu primeiro documentário em 35mm, A Criação Literária de Guimarães Rosa, foi premiado no Festival de Santarém, em Portugal. Em sua terra natal, Aimorés, rodou seu primeiro longa-metragem, Os Senhores da Terra, uma alegoria sobre o coronelismo que conquistou o Prêmio da Crítica no Festival de Karlovy Vary. Em 1981, fundou a Encontro Produções Cinematográficas, passando também a produzir filmes de outros realizadores, como Haroldo Marinho Barbosa (Engraçadinha), Oswaldo Caldeira (Muda, Brasil) e David Neves (Fulaninha). Foi um dos fundadores da Associação Brasileira de Cineastas e presidiu, de 1985 a 1987, a Associação Brasileira de Produtores Cinematográficos. Em 2006, foi agraciado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Ordem de Rio Branco no grau de Oficial suplementar por méritos cinematográficos.[2] Morreu na madrugada de 5 de Junho de 2021, no Rio de Janeiro, aos 75 anos, vitimado por uma parada cardíaca em consequência de uma doença hematológica.[3][4] Filmografia
Referências
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