Petroflex
A Petroflex foi uma empresa especializada na produção de borrachas sintéticas. Era ligada à Petrobrás até sua privatização em 1992. Em 2007, foi comprada pela Lanxess.[1] HistóricoEm 1958, o governo federal, presidido por Juscelino Kubistchek, decidiu construir a Fabor, como um dos objetivos de seu Plano de Metas. Uma dos objetivos do Plano de Metas era a construção de uma fábrica de borracha sintética (elastômetros) com capacidade de produção de 40 mil toneladas, para atender as necessidades do mercado interno. O mercado não estava conseguindo ser completamente atendido com o látex, matéria-prima das borrachas naturais vindas das seringueiras amazônicas.[2] A Fabor entrou em funcionamento em 1962 como unidade operacional da Petrobrás. Em 1968, foi incorporada à Petroquisa. [2] Em 1977, foi fundada a Petroflex Indústria e Comércio S.A., subsidiária da Petroquisa que assume as instalações da Fabor. A companhia começa produzindo estireno, um dos componentes do elastômetro, com capacidade de 60 mil toneladas anuais.[2] Em 1985, passa a atuar em dois polos petroquímicos: um em Triunfo (RS) e outro em Duque de Caxias (RJ).[2] Em 4 de abril de 1992, ocorre o leilão da Petroflex por US$ 215,6 milhões em consócio privado atuante no setor petroquímico formado por Suzano (20,4%), Norquisa (10,4%), Coperbo (10,0%) e Unipar (10,2%). Posteriormente foram feitas duas ofertas públicas em maio e julho de 2022, sendo adquirida por investidores institucionais (especialmente fundos de pensão, 26,0%), pelos empregados (10,0%) e pelo público, no total de US$ 18,4 milhões.[3] Em 1993, a Petroflex adquire o controle acionário da Coperbo (Companhia Pernambucana de Borrachas) instalada em Cabo de Santo Agostinho (PE). Na década seguinte, expandiu suas atividades no plano internacional.[2] Em 2006, com uma capacidade instalada de 410 mil toneladas anuais, a Petroflex era a maior produtora de elastômeros (borrachas sintéticas) da América Latina e uma das cinco maiores do mundo, após iniciar as operações da subsidiária em Delaware (EUA) no ano anterior. Em 2007, o grupo alemão Lanxess, comprou cerca de 70 por cento da Petroflex, controlada pela Braskem e a Unipar, por R$ 527 milhões.[1] Referências
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