Pontifícia Comissão para a Tutela dos Menores
A Pontifícia Comissão para a Tutela dos Menores é uma instituição da Cúria Romana da Igreja Católica estabelecida pelo Papa Francisco em 22 de março de 2014.[1] A comissão recebeu seu estatuto em 8 de maio de 2015, como parte dos esforços da Igreja Católica para lidar com o escândalo de abuso sexual infantil.[2] Seu propósito primordial é propor iniciativas que possam proteger crianças e adultos vulneráveis na Igreja.[3] É presidida pelo arcebispo de Boston Sean Patrick O'Malley, que foi escolhido pelo Papa Francisco para esta tarefa; O'Malley já havia sido enviado a Boston para corrigir os problemas que surgiram sob o governo de seu predecessor, o cardeal Bernard Francis Law. A criação da comissão foi anunciada em 2013, depois que Francisco foi criticado por grupos de vítimas que questionaram sua compreensão da extensão total do problema. Depois de um início lento, a comissão tem, desde 2015, iniciado reuniões com bispos e patrocinado programas de treinamento para funcionários eclesiásticos em todo o mundo. A proposta mais significativa da comissão, ou seja, a criação de um tribunal interno do Vaticano para julgar casos envolvendo bispos e eclesiásticos de todo o mundo acusados de não proteger adequadamente as vítimas, foi aprovada pelo pontífice, mas não foi ainda implementado e então será definitivamente posto de lado, porque foi rejeitado pela Congregação para a Doutrina da Fé.[3][4] ObjetivoPropor iniciativas ao Sumo Pontífice, segundo os métodos e determinações indicados no Estatuto, a fim de promover a responsabilidade das Igrejas particulares na proteção de todos os menores e adultos vulneráveis.[5] EstatutoEm 21 de abril, o Cardeal Secretário de Estado aprovou por mandato do Sumo Pontífice, ad experimentum por três anos, o estatuto da Pontifícia Comissão para a Tutela dos Menores, cujo projeto havia sido apresentado para aprovação pelo cardeal Sean Patrick O'Malley, presidente da mesma comissão.[6] O estatuto foi publicado em 8 de maio de 2015. Inclui detalhes sobre seu papel como órgão puramente consultivo a serviço do Papa, a fim de promover a responsabilidade local das Igrejas particulares para a proteção de todos os menores e adultos vulneráveis. Também descreve o pessoal da comissão, que é composta por até dezoito membros e um presidente nomeado pelo papa para um mandato de três anos, que pode ser reconfirmado, e um secretário, também com nomeação papal. A comissão reúne-se em sessão plenária duas vezes por ano. A pedido de dois terços dos membros, e com o consentimento do presidente, pode ser convocada assembleia plenária extraordinária. A comissão pode criar grupos de trabalho entre seus membros, que podem apresentar propostas a todo o grupo. Os idiomas utilizados pela comissão são italiano, espanhol e inglês. Membros atuaisSão seus atuais membros:[7]
Referências
Ligações externas
Information related to Pontifícia Comissão para a Tutela dos Menores |