Região Administrativa NorteA Região Administrativa Norte, conhecida pela população como Zona Norte, é uma das quatro zonas administrativas da cidade do Natal, capital do Estado do Rio Grande do Norte. Esta é a maior região administrativa, tanto em extensão territorial quanto em população da cidade. Foi criada por meio da Lei Ordinária nº 03878/89 e atualmente se constitui de sete bairros: Igapó, Salinas, Potengi, Nossa Senhora da Apresentação, Lagoa Azul, Pajuçara e Redinha. Limita-se ao Norte com o município de Extremoz, ao Sul com o Rio Potengi, a leste com esse rio e o Oceano Atlântico na altura da Praia da Redinha[1][2] e a Oeste com o município de São Gonçalo do Amarante. Esta região tem limites bem definidos já que se encontra separada do restante da cidade pelo Rio Potengi ao norte deste, sendo que o seu principal acesso se dá por duas pontes: Ponte Presidente Costa e Silva, conhecida popularmente como "Ponte Velha" e "Ponte de Igapó", e pela Ponte Newton Navarro, conhecida também como "Ponte Nova" e "Ponte da Redinha", esta última foi construída para desafogar o trânsito caótico enfrentado por quem adentra ou sai da Zona Norte através da antiga ponte.[3] Em 2016, a região possuía 354.901 habitantes[4]. É atualmente a região que mais cresce na cidade, por anos esquecida, esta zona está sofrendo um intenso crescimento econômico.[5] Seus habitantes são em sua maioria de classe média baixa e classe baixa e esta zona possui dois traçados urbano bem definidos, conjuntos regulamentados possuem infra-estrutura básica, enquanto que aqueles não regulamentados sofrem com a desordenação urbana. Como parte da revitalização da região, o poder executivo municipal pretende construir o novo Centro Administrativo Municipal, que engloba a nova sede da Prefeitura, secretarias e a Câmara Municipal, no bairro da Redinha, próximo a Ponte Newton Navarro, no terreno entre a rotatória da ponte e o Rio Doce, afluente do Rio Potengi.[6] A Zona Norte de Natal é a única região da cidade impedida de construir prédios acima de 7,5 metros.[7] Tal fato se deve ao Plano Diretor da capital, que alega que a região não possui saneamento básico em sua totalidade, e principalmente a questão do adensamento do solo que não suportaria empreendimentos de tamanha magnitude. Atualmente, a Zona Norte possui um cenário imobiliário quase que totalmente horizontal, além de inúmeras áreas livres, permitindo uma melhor qualidade de vida à população. Lá, 99,13% das pessoas vivem em casas, e apenas 0,71% em apartamentos.[8] Índice de Qualidade de VidaNota: Não confudir IQV (Índice de Qualidade de Vida) com IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).
A Zona Norte (juntamente com a Zona Oeste de Natal) é uma região mais deprimida socialmente e economicamente. O bairro que apresenta o maior Índice de Qualidade de Vida (IQV) da região é Potengi com um índice de 0,55, nomeado médio. Já o que apresenta menor qualidade de vida é Salinas com um índice de 0,18, nomeado baixo. O Índice de Qualidade de Vida (IQV) em 2003 dos bairros da região Norte são[9]:
Referências
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