Renault Leite
Mauro Renault Leite, também conhecido como Renault Leite, (Barbacena, 1º de março de 1911 — Rio de Janeiro, 10 de junho de 1997) foi um engenheiro geográfico e político brasileiro, outrora deputado federal pelo Piauí e ministro do Tribunal de Contas da União.[1][2][3][4] Dados biográficosFilho de Camilo Leite Filho e Cecília Renault de Castro Leite. Aluno do Colégio Pedro II e também do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR), de onde saiu em 1930 como aspirante de Artilharia, formou-se no ano seguinte engenheiro geográfico pela Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, tendo feito ainda o curso de revisão matemática superior para engenheiros.[3] Exerceu a sua profissão sob a égide da prefeitura do Distrito Federal[nota 1] por nomeação de Pedro Ernesto em 1934,[nota 2] sendo promovido a chefe de divisão quatro anos depois, na administração Henrique Dodsworth. Ainda em 1938, o interventor piauiense Leônidas Melo designou-o representante de assuntos econômicos e financeiros do Piauí junto ao Governo Federal. Um ano depois foi alçado a perito do Banco do Brasil, representou o Distrito Federal junto ao Conselho Nacional do Petróleo[5] em 1942 e no ano seguinte trabalhava como engenheiro da Estação Central do Brasil.[1] Em 1945 foi eleito deputado federal pelo PSD do Piauí[3] e na mesma oportunidade seu sogro, Eurico Gaspar Dutra, foi eleito presidente da República.[2] Durante o mandato parlamentar, a liderou a bancada pessedista do Piauí e foi signatário da Constituição de 1946,[6] não disputando a reeleição, preferido voltar ao seu cargo na prefeitura do Distrito Federal.[1] Membro do conselho diretor da Cruz Vermelha Brasileira, assumiu uma vaga no conselho técnico do Instituto Brasileiro de Reforma Agrária (IBRA), antecessor do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA),[7] chefiou a divisão de engenharia da Guanabara e presidiu a Comissão Permanente para o Estabelecimento de Núcleos Industriais no respectivo estado. Nomeado ministro do Tribunal de Contas da União pelo presidente Costa e Silva em 1969, conviveu na referida corte com seu primo, Abgar Renault.[8] Permaneceu no cargo até 1981, quando aposentou-se e deu lugar a Nogueira de Rezende.[4][9][1] Primo dos políticos José Francisco Bias Fortes e Chrispim Jacques Bias Fortes, deputados federais por Minas Gerais.[1][10][11][nota 3] Notas
Referências
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