Rodrigo Rollemberg
Rodrigo Sobral Rollemberg (Rio de Janeiro, 13 de julho de 1959)[1] é um político brasileiro, filiado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). Foi governador do Distrito Federal de 1º de janeiro de 2015 até 31 de dezembro de 2018. BiografiaNascido em 1959 na cidade do Rio de Janeiro, chegou a Brasília em 1960. Um dos quinze filhos do ex-juiz e ex-deputado federal sergipano Armando Leite Rollemberg e Teresa Sobral Rollemberg. Graduou-se em 1983 em História na Universidade de Brasília.[2] Casado com Márcia Helena Gonçalves Rollemberg, tem três filhos. Irmão do jornalista do Senado, Armando Sobral Rollemberg. É filiado desde 1985 ao PSB.[1] Cargos eletivosEm 1990 disputou sua primeira eleição para deputado distrital mas não se elegeu. Disputou novamente o mesmo cargo em 1994 e alcançou a primeira suplência, assumindo o mandato eventualmente pelas licenças do titular Wasny de Roure. Destacou-se no combate a grilagem de terras públicas e pela defesa do turismo local. Assumiu a Secretaria de Turismo durante o governo de Cristóvam Buarque. Iniciou o Projeto Orla, de desenvolvimento do lazer e turismo na orla do Lago Paranoá, e implementou o turismo cívico. Eleito efetivamente em 1998 a deputado distrital, com 15.942 votos, dedicou seu mandato ao combate à grilagem de terras públicas. Lançou-se candidato a governador do Distrito Federal em 2002, obtendo o 3º lugar. Em 2003 Rollemberg assumiu a Secretaria Nacional de Inclusão Social, do Ministério da Ciência e Tecnologia. Em 2006, foi eleito deputado federal com 55.917 votos. Em 2010 elege-se Senador, juntamente com Cristovam Buarque, com 738.575 votos (33,03% dos votos válidos). Em 2014, lançou-se novamente candidato a governador do Distrito Federal,[1] foi para o segundo turno das eleições em primeiro lugar obtendo 45,23% dos votos validos (692 855 votos), vencendo também o pleito em segundo turno com 55,56% dos votos válidos (812 036 votos).[3] Em 2018, candidatou-se à reeleição, tendo como vice Eduardo Brandão, do Partido Verde (PV).[4] Classificou-se para o segundo turno em segundo lugar, obtendo 210 510 votos, o que corresponde a 13,93% dos votos válidos.[5] Foi derrotado por Ibaneis Rocha.[6] Foi candidato a deputado federal em 2022, não conseguindo ser eleito, tendo recebido 51.926 votos.[7] ControvérsiasEm fins de 2017 o PDT e o PSD, incluindo o vice-governador Renato Santana (PSD), rompem com Rollemberg. O rompimento gerou acusações do vice contra o governador que incluíam racismo e perseguição. Rollemberg rechaçou as acusações, chamando-as de levianas.[8] [9] Em abril de 2018, a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (AGEFIS) realizou uma ação de fechamento de pousadas clandestinas na Quadra 703 Sul. Segundo a imprensa local, uma das pousadas fechada pertencia à mãe do presidente da Câmara Legislativa, Joe Valle (PDT). Após pressão do deputado Valle, Rollemberg exonerou dois servidores da AGEFIS. [10] [11] Durante a Greve dos caminhoneiros no Brasil em 2018, o filho mais velho de Rolemberg postou um vídeo nas redes sociais ironizando a falta de combustível nos postos da região enquanto abastecia sua caminhonete. Após a repercussão negativa para Rollemberg, seu filho se retratou publicamente. [12] Em junho de 2018 a AGEFIS removeu um painel publicitário do grupo jornalístico local Metrópoles, sob a alegação de irregularidades. Em resposta, o grupo Metrópoles alegou que a remoção se tratou de um ato de censura de Rollemberg, gerando protestos da Fenaj, OAB e TV Comunitária, além de políticos locais, principalmente do vice-governador.[13][14][15] Desempenho em eleições
Referências
Ligações externas
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