Rogério Pinheiro
Rogério Pinheiro dos Santos (Angra dos Reis, 21 de abril de 1972), mais conhecido por Rogério Pinheiro ou Santos (na Coreia do Sul)[1], é um ex-futebolista brasileiro que atuava como zagueiro.[2] CarreiraComeçou sua carreira profissional em 1991, no Botafogo[2], quando foi promovido ao elenco principal depois de 2 anos na base. Fez parte do elenco vice-campeão brasileiro no ano seguinte[2] (não atuou em nenhuma partida) e campeão da Copa Conmebol de 1993 (sendo inclusive expulso na final contra o Peñarol), deixando o Glorioso em 1994[3] após disputar apenas 28 jogos e fazer 2 gols. Em 1995, Rogério Pinheiro foi contratado pelo São Paulo, onde não teve uma boa passagem, tendo disputado apenas 12 partidas - em uma delas, contra o Corinthians, foi expulso pelo árbitro Oscar Roberto Godói, em decisão criticada pelo também zagueiro Júnior Baiano, que o acusou de ter apitado bêbado. Após a primeira passagem no Tricolor, foi para o Fluminense[2], jogando também poucas vezes na equipe carioca. Ainda em 1996, Rogério assinou com o Atlético Mineiro[4], e teve uma discreta passagem, no entanto melhor que as duas anteriores (26 partidas e 2 gols).[2] Em 1997, Rogério Pinheiro voltou ao São Paulo[5], desta vez para ser um dos líderes da defesa tricolor. A segunda passagem do zagueiro pelo São Paulo foi a melhor dele no futebol brasileiro (53 partidas e 4 gols), que no entanto, ficou marcada pela expulsão na final da Copa do Brasil de 2000 contra o Cruzeiro, quando derrubou Geovanni depois de cometer um erro ao receber um passe do meia Axel. Em 2001, Rogério chegou a ser afastado por Nelsinho Baptista juntamente com Gustavo Nery e Carlos Miguel, acusados pelo técnico de estarem "jogando contra o ambiente" do time, sendo ainda considerado uma "laranja podre" no elenco.[6][7] Pouco depois saiu de vez do time, mas não deixou a cidade: foi contratado pela Portuguesa[2][8], mas jogou pouco (6 partidas no total). Chateado com as oportunidades negadas na Lusa, Pinheiro voltou novamente ao Rio de Janeiro em 2002, desta vez para vestir a camisa do Vasco da Gama[9][10][11], onde teve um desempenho modesto: em 21 jogos e marcou 1 gol, embora tivesse comandado a defesa vascaína algumas vezes. Porém, seguidas lesões o impediram de manter uma sequência de jogos com a camisa cruz-maltina e acabou mais tempo no departamento médico do que em campo. Fez sua estréia no dia 7 de setembro de 2002, Vasco 1x0 Coritiba, partida válida pelo Campeonato Brasileiro e marcou seu único gol com camisa cruzmaltina no dia 26 de janeiro de 2003, empate de 1x1 contra o Botafogo, partida válida pelo Campeonato Carioca, onde fez parte do titulo estadual e da Taça Guanabara.[12] Em meados de 2003, o zagueiro rescindiu seu contrato com o clube de São Januário e foi para a Coreia do Sul. Passagem pelo futebol sul-coreanoDepois de 12 anos jogando no Brasil, Rogério foi contratado pelo Pohang Steelers, até então um time de pouca expressão na Coreia do Sul. Foi pelos Steelers onde o zagueiro alcançou o auge: foi o "xerife" da defesa rubro-negra durante dois anos, e também voltou a deixar sua marca: em 74 partidas, foram 5 bolas nas redes adversárias. Em 2005, saiu do Pohang e assinou com o recém-fundado Gyeongnam, onde também teve sucesso[2]: foram 66 jogos disputados, e três gols. Foi também eleito 3 vezes o melhor zagueiro da K-League.[1][13] Curta passagem pelo Figueirense e aposentadoriaDepois do fim de seu contrato com o Gyeongnam, voltou ao Brasil como agente livre. Em janeiro de 2009, aos 36 anos de idade, foi anunciado como novo reforço do Figueirense[1][14], porém foi reprovado nos exames[15][16] e a diretoria anunciou que o zagueiro demoraria muito para ser recuperar e ficar à disposição do técnico Pintado, deixando-o fora dos planos do Figueira para a temporada. Com isso, Rogério Pinheiro decidiu encerrar sua carreira. Títulos e campanhas de destaque
Referências
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