Royal Marines
Os Royal Marines (fuzileiros reais) são a força de infantaria anfíbia da Marinha do Reino Unido (Royal Navy). São especialistas em operações anfíbias, de montanha e no ártico. Possuem um dos maiores cursos de treinamento básico de infantaria no mundo.[1] EfetivoPossuem um efetivo regular de[2] 5 816 militares, além de uma força de reserva voluntária em tempo parcial de 530, dando um total de 6 346 fuzileiros navais. Isso faz com que os Royal Marines sejam a maior força de seu tipo na União Europeia, e a única força europeia capaz de realizar operações anfíbias, a nível de brigada. Os fuzileiros navais são a segunda força do seu tipo na OTAN. HistóriaOrigens Os Fuzileiros Navais Reais foram formados em 28 de outubro de 1664 como Regimento Marítimo de Infantaria do Duque de York e Albany. Este regimento, inicialmente composto por 1 200 soldados, foi criado para a Segunda Guerra Anglo-Holandesa. Sob o comando de Sir William Killigrew, o regimento foi uma das primeiras unidades de infantaria naval da Inglaterra e a quinta na Europa, após as formações da Espanha, Veneza, Portugal e França.[3] Início do Império Britânico Em 1755, as Forças de Fuzileiros Navais de Sua Majestade foram estabelecidas em Chatham, Portsmouth e Plymouth. Durante o século 18, participaram de vários desembarques globais, incluindo a famosa Batalha de Bunker Hill. Em 1802, o rei George III nomeou-os Fuzileiros Navais Reais. Eles participaram das Guerras Napoleônicas e da Guerra de 1812, desempenhando papéis vitais em várias batalhas navais e terrestres.[3] Século 19 Os Fuzileiros Navais Reais foram renomeados como Royal Marines Light Infantry (RMLI) em 1855. Participaram da Guerra da Crimeia e da Rebelião Boxer na China, onde ganharam reconhecimento por suas ações.[3] Guerras Mundiais Durante a Primeira Guerra Mundial, os Fuzileiros Navais Reais participaram da defesa de Antuérpia, do desembarque em Gallipoli e do Ataque de Zeebrugge. Na Segunda Guerra Mundial, formaram várias brigadas de Comando e participaram de operações como a Batalha da Normandia e o ataque em Walcheren.[3] Pós-Segunda Guerra Mundial Após 1945, os Fuzileiros Navais Reais assumiram a responsabilidade pelos Comandos Britânicos. Durante a Guerra Fria, treinaram anualmente na Noruega e participaram de vários conflitos, incluindo a Guerra da Coreia e a Crise de Suez. Na Guerra das Malvinas de 1982, desempenharam um papel crucial na recaptura das ilhas.[3] Era Moderna Os Fuzileiros Navais Reais continuaram a se adaptar, incorporando novas tecnologias e veículos, como o Viking, e abrindo o recrutamento para mulheres no Serviço de Banda em 1992. Hoje, eles permanecem uma força de elite, envolvida em operações globais.[3] EmbarcaçõesOs Royal Marines operam uma frota variada de embarcações militares projetadas para transportar tropas e material de navio para a costa ou realizar patrulhas fluviais ou estuarinas. Estes incluem o Mk10 Landing Craft Utility e o Mk5b Landing Craft Vehicle Personnel, e o BAE Fast Interceptor Craft e MK 11 Shallow Water Combat Submersible usados pelo Special Boat Service. Outras embarcações anfíbias menores, como a Offshore Raiding Craft, a Rigid Raider e a Inflatable Raiding Craft estão em serviço em números muito maiores.[4]
Ver tambémReferências
Ligações externas
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