Sérgio Cutolo dos Santos
Sérgio Cutolo dos Santos GOMM (São Paulo, 18 de dezembro de 1952) é um economista brasileiro. Foi ministro da Previdência Social durante o governo Itamar Franco.[2] BiografiaÉ filho de Antonio Bernardo dos Santos e Diva Cutolo.[2] Em 1975, formou-se em ciências económicas pela Universidade de Brasília.[2] Casou-se com Sandra Cristina Filgueiras de Almeida com quem teve três filhos.[2] Um deles é a economista Marina Helena[3], ex-assessora de Paulo Guedes[4] e candidata aos cargos de vice-prefeita de São Paulo em 2020[5] e prefeita de São Paulo em 2024[6]. Em 13 de dezembro de 1993 foi indicado para o ministério da Previdência Social.[2] Participou da crítica à falta de transparência das relações entre empresas estatais e fundos de previdência.[2] Em 1994, como ministro, Cutolo foi admitido pelo presidente Itamar Franco à Ordem do Mérito Militar no grau de Grande-Oficial especial.[1] Em fevereiro de 1995 foi nomeado presidente da Caixa Econômica Federal.[2] Em junho de 1996 iniciou mudanças no Sistema Financeiro de Habitação (SFH) oferecendo descontos a quem pagasse débitos antes do prazo. Criticou o Fundo de Compensação da Variação Salarial (FCVS).[2] Após um período na secretaria de Desenvolvimento Urbano (criada em 31 de dezembro de 1998 mas extinta em julho de 1999), Sérgio Cutolo passou a trabalhar no setor privado. Trabalhou como consultor do Banco Pactual.[2] Em 2006, Cutolo foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por suposto envolvimento em um contrato fraudulento entre a Caixa Econômica Federal e a multinacional GTech, responsável pela operação da rede de loterias no Brasil. A denúncia surgiu no contexto da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos. A CPI recomendou o indiciamento de Cutolo, acusando-o de participação em irregularidades no processo licitatório e formação de quadrilha, por atos enquanto presidente da Caixa Econômica Federal na década de 1990.[7] Referências
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