Santa Cruz das Palmeiras
Santa Cruz das Palmeiras é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se a uma latitude 21º49'37" sul e a uma longitude 47º14'55" oeste, estando a uma altitude de 635 metros. Sua população conforme o Censo de 2022, é de 28 864 habitantes. HistóriaA origem do município de Santa Cruz das Palmeiras está ligada ao povoamento iniciado em 1870. Conforme os registros locais, Manuel Valério do Sacramento providenciou a construção de uma pequena capela em 03/05/1876, em homenagem a Santa Cruz. A vila que se formou em torno da capela passou a ser conhecida como Santa Cruz dos Valérios e progrediu com a edificação de diversas casas. A doação de terras de uma fazenda chamada "Palmeiras" (supõe-se que devido à abundância de palmeiras no local), proposta pela Condessa Maria Eugênia Monteiro de Barros, então proprietária de parte da fazenda, impulsionou o surgimento da cidade. Isso levou à combinação dos nomes, resultando em Santa Cruz das Palmeiras. Em 10/08/1881, tornou-se uma freguesia do município de Casa Branca com o nome de Santa Cruz das Palmeiras. Com a obtenção do estatuto de vila em 20/03/1885, Santa Cruz das Palmeiras começou a prosperar. Posteriormente, em 20/12/1905, o nome do município foi alterado para Palmeiras e, em 30/01/1944, retomou o nome de Santa Cruz das Palmeiras. Um dos principais impulsionadores de seu rápido progresso foi o solo constituído por terras roxas, que propiciou o desenvolvimento de cafezais. Isso fez com que o município se destacasse como um dos maiores produtores no oeste paulista. Por volta de 1905 a 1906, as atividades comerciais e industriais já eram evidentes na cidade. De acordo com os registros do "Almanaque Palmeirense" dessa época, estima-se que a população fosse de cerca de 21.000 habitantes, sendo a colônia italiana predominante. No entanto, as crises do café nos anos subsequentes provocaram uma recessão econômica na localidade, levando ao êxodo de sua população. Somente mais tarde, após a instalação de usinas açucareiras em Pirassununga, um município vizinho, as atividades agrícolas foram reestimuladas, com o cultivo da cana-de-açúcar e outros produtos relevantes para sua economia, como algodão e laranja. Após a instalação de usinas de café e açúcar nas regiões circunvizinhas, o município recuperou seu apelo e, até os dias atuais, continua sendo um dos principais destinos para trabalhadores rurais, a maioria dos quais são do Nordeste, que buscam melhores condições e empregam-se no cultivo e colheita de cana, laranja, cebola, algodão e café nas usinas e fazendas do próprio município ou de seus arredores. InfraestruturaComunicações A cidade foi atendida pela Cia. Telefônica Média Mogiana até 1973, quando passou a ser atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP)[6], que construiu a central telefônica utilizada até os dias atuais. Em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a Telefônica[7], sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo[8] para suas operações de telefonia fixa. Igreja CatólicaO município pertence à Diocese de São João da Boa Vista, sendo dividido em três paróquias, a Paróquia Santa Cruz, a Paróquia Santa Rita de Cássia e a Paróquia Nossa Senhora do Rosário. EsporteO Esporte Clube Palmeirense foi um clube de futebol do município e é considerado como um dos mais antigos do estado de São Paulo, com a fundação por volta de 1907. Disputou os campeonatos estaduais de futebol profissional da segunda e terceira divisões entre as décadas de 1970 e 1980. Apesar de atualmente não possuir mais um time ativo, o clube ainda mantém a estrutura do estádio preservada, utilizando da mesma para eventos recreativos. Referências
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