Slice of life Nota: Para o filme italiano, veja Tempi nostri - Zibaldone n. 2.
Slice of life (em português: fatia de vida) é uma frase que descreve o uso do realismo mundano que representa experiências cotidianas em arte e entretenimento.[1] Teatro e cinemaO termo teatral refere-se a uma representação naturalista da vida real, algumas vezes usada como um adjetivo, como numa "peça com diálogo slice of life". O termo originou-se entre 1890 e 1895 como um decalque da expressão francesa tranche de vie, creditado ao dramaturgo Jean Jullien (1854–1919).[2] Jullien introduziu o termo não muito tempo depois de uma encenação da sua peça, The Serenade, como observado por Wayne S. Turney em seu ensaio, "Notas sobre o Naturalismo no Teatro":
Durante a década de 1950, a frase teve uso crítico comum em avaliações de dramas de televisão em direto, sobre os guiões de filmes televisivos de JP Miller, Paddy Chayefsky[4][5] e Reginald Rose.[6] Naquela época, por vezes era usada como sinónimo com o pejorativo "kitchen sink realism" (realismo do lavatório) adotada dos teatros e filmes britânicos. LiteraturaO termo refere-se a uma técnica literária de contar histórias que apresenta uma amostra arbitrária na vida da personagem, que muitas vezes carece de uma estratégia coerente do enredo, conflito, ou final.[7] A história pode ter pouco progresso no enredo e pouco desenvolvimento da personagem, e muitas vezes não tem nenhuma exposição, conflito, ou desenlace, com um final aberto. Na cultura japonesaEm anime e manga, "slice of life" é um gênero que muitas vezes se assemelha à um melodrama adolescente, para além da utilização de técnicas narrativas slice-of-life.[8] Outros traços comuns em animes e mangás slice-of-life são:
Ver tambémReferências
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