Stevns Klint
Stevns Klint é um desfiladeiro localizado a sudoeste de Store Heddinge na ilha dinamarquesa de Zelândia. Tem 14.5 km de extensão ao longo da costa e tem uma importância geológica devido a ser um dos locais no mundo com muitos dados sobre o Nível K-Pg.[1] Sujeito a erosões frequentes, o desfiladeiro tem cerca de 40m de altura.[2] GeologiaNas camadas superiores do desfiladeiro podem ser observadas evidências do estágio Maastrichtiano (há entre 72 a 66 milhões de anos) e nas inferiores, parte do estágio Daniano (há entre 66 a 62 milhões de anos).[3] Uma camada escura , com poucos centímetros, contendo irídio marca claramente a ligação dos Períodos Cretáceo e Paleocênico.[2] As camadas também podem ser vistas mais profundamente nos túneis de Stevnsforest, uma fortaleza da guerra fria construída em 1953. O giz bryozoa no desfiladeiro é altamente resistente tanto à uma guerra convencional quanto a armas nucleares.[4] Museu da Guerra FriaEm 2008 o Museu da Guerra Fria Fortaleza Stevns foi aberto ao público. Ele exibe equipamentos militares e um tour guiado de 90 minutos sobre o sistema subterrâneo de fortalezas. O sistema subterrâneo possui 1.6km de túneis, quartos e centros de comando, incluindo um hospital e até mesmo uma capela. Também há depósitos de munições para seus dois canhões de 15cm. Os túneis estão entre 18 e 20m abaixo da superfície, cravados na rocha do desfiladeiro. A fortaleza ultrassecreta foi construída em 1953 e permaneceu em operação até 2000..[5] Igreja HøjerupA velha igreja Højerup (Højerup Gamle Kirke) que se localiza no topo do desfiladeiro data do ano 1200. Devido a erosão, um deslizamento de terra em 1928 causou o colapso e queda da estrutura inferior. O desfiladeiro pode ser acessado a pé a partir da igreja. Uma nova igreja finalizada em 1913 localiza-se a 300m da velha igreja.[6] UNESCOStevns Klint foi incluído na lista de patrimônio Mundial da UNESCO por "oferecer evidência do impacto do meteorito Chicxulub que colidiu com o planeta no Período Cretáceo, há cerca de 65 milhões de anos. Pesquisadores acreditam que essa colisão causou a maior extinção em massa de todos os tempos, responsável pelo desaparecimento de mais de 50% da vida na Terra."[7][8] Referências
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