Sínodo Reformado da Dinamarca
O Sínodo Reformado da Dinamarca (SRD) - em dinamarquês: Den reformerte Synode i Danmark - , é uma denominação reformada continental na Dinamarca, formada por imigrantes franceses huguenotes e alemães, que se estabeleceram no país em 1685.[4][2] HistóriaAntes de se casar com Cristiano V da Dinamarca, Carlota Amália de Hesse-Cassel o direito de professar livremente a Fé Reformada, para ela e a sua corte. No entanto, a hostilidade do clero luterano impediu que ela fosse coroada Rainha da Dinamarca. A Igreja Reformada de Copenhague foi fundada em 1685 e, três anos depois, Carlota Amália financiou pessoalmente a construção da primeira igreja reformada na Dinamarca. Em abril de 1685, o rei também concedeu privilégios especiais aos huguenotes franceses que buscavam refúgio no país. Desde então, uma congregação reformada alemã e uma congregação reformada francesa dividem o mesmo prédio em Copenhague, com cultos em diferentes línguas em diferentes horários.[5] Em 1719, imigrantes franceses se estabeleceram em Fredericia e fundaram ali outra congregação reformada.[6] Depois de 1849, quando a liberdade religiosa foi estabelecida na Dinamarca, as três igrejas organizaram então o Sínodo Reformado da Dinamarca. Em 1989, uma pequena congregação coreana foi formada em Copenhague. Desde 1997, esta congregação também é membro do Sínodo Reformado da Dinamarca.[7] Em 2019, a família real dinamarquesa participou da comemoração dos 300 anos da congregação reformada de Fredericia[8] DoutrinaA denominação permite a ordenação de mulheres[9] e tem postura de apoio ao ecumenismo. Em 2017, Sabine Hofmeister, moderadora da denominação, se encontrou com o Papa Bento XVI no Vaticano, para tratar da relação entre as duas igrejas.[10][11] Relações intereclesiásticasA denominação é membro da Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas[1], Conselho das Igrejas Dinamarquesas[2] e Comunhão das Igrejas Protestantes na Europa[3] Referências
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