Chamado de Bom Jesus da Pedra Fria pelos bandeirantes que ali paravam para descansar de suas longas caminhadas, o distrito de Terra Preta já foi denominado por Bom Jesus de Terra Preta (como vemos em mapas editados pela Delta) e em documentos de maio de 1812, por Portão do Juqueri.
Em 4 de maio de 1812, é inaugurada a primeira igreja matriz do distrito, construída por escravos após a autorização da paróquia de São Paulo. Igreja que mais tarde, em 2014, foi demolida pelo Padre Paulo Sérgio.[2]
A denominação de Portão do Juqueri ocorreu pela primeira vez em um documento em que os moradores do bairro foram solicitar ao bispo de São Paulo, D. Mateus Pereira, que “autorizasse o ereção de uma ermida em louvor ao Bom Jesus”, na capela situada atrás da igreja, inaugurada em 1818.
Em 1929, houve a inauguração da primeira escola pública do distrito.
Ao redor da igreja Bom Jesus da Pedra Fria haviam 21 casas que haviam sido construídas com o objetivo de acomodar a população durante os festejos que duravam cerca de 3 dias. Costume esse que foi desaparecendo desde 1940, a pedido dos padres[3] que assumiram a paróquia e essas casas passaram a ter função de moradia.
Em 1967, é promulgada uma lei de proteção aos mananciais, impedindo desde então que Mairiporã tenha qualquer unidade industrial em sua área[4] e forçando empresas a construírem seus alojamentos no ainda bairro de Terra Preta, por isso ele passa a ser caracterizado como "industrial".
Em 29 de abril de 1991, o prefeito Luiz Salomão Chamma promulga a Lei n°1534 que cria o Distrito de Terra Preta[3][5], que passa a ser conhecido como Distrito Industrial de Terra Preta.
Toponímia
O topônimo "Terra Preta" se dá em razão da origem do solo da região ser de cor predominantemente preta.
O distrito tentou a emancipação político-administrativa e ser elevado à município, através de processo que deu entrada na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo no ano de 1994, mas o processo encontra-se com a tramitação suspensa[6][7].
José Damião de Oliveira ("Zé do Davi") (2019 - 2020)
Hervandes Barbosa Peixoto (2021 - 2022)
Rodolfo Leandro Iannuzzi (2022 - atualmente)
Registro civil
Feito na sede do município, pois o distrito não possui Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais[17][18].
Educação
Na educação, o distrito industrial de Terra Preta pelo SENAI que chegou aqui em outubro de 2004[19] e se estabeleceu em um prédio em 2009 e outros cursos pela ETEC inaugurada pelo Governo do Estado de São Paulo em 10 de maio de 2014[20].
A cidade foi atendida pela Companhia Telefônica Brasileira (CTB) até 1973, quando passou a ser atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP),[27] que inaugurou a central telefônica utilizada até os dias atuais. Em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a Telefônica,[28] sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo[29] para suas operações de telefonia fixa.
Lazer
Parque Esportivo Terra Preta
No dia 30 de março de 2019 foi inaugurado o Parque Esportivo de Terra Preta, local que contém quadra poliesportiva, quadra de streetball, playground, academia ao ar livre, cancha de bocha, salão de eventos e uma pista de caminhada.[30]
Atividades econômicas
Indústrias
A primeira empresa a se instalar em Terra Preta foi a Osato e Cia Ltda., formada pela família Osato que chegou a cidade em 1958, construindo granjas para a criação de galinhas poedeiras, em gaiolas, e as primeiras granjas para a criação de frangos de corte.[31] Mas foi a partir de 1967 que a parte industrial de Terra Preta foi desenvolvida, depois que uma lei proibiu a instalação de indústrias no centro de Mairiporã, em razão de leis de proteção de mananciais.[32]
Religião
O Cristianismo se faz presente no distrito da seguinte forma:
↑ abBORTOTTO, Marcelo (MTB 26.565) e Carlos (maio 2016). «Revista Terra Preta». Editora Bortotto. calameo.com (Ano 1 - MAIO - 2016 - N° 03): 10, 11. Consultado em 8 de outubro de 2016
↑MUNICÍPIO DE MAIRIPORÃ, Lei nº 1534, de 29 de abril de1991. FICA CRIADO O DISTRITO DE TERRA PRETA, CONFORME AUTORIZA O ARTIGO 128 E SEGUINTES DA LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO..