Tomás Pompeu de Sousa Brasil (II) Nota: Se procura o político nascido em 1818, veja Tomás Pompeu de Sousa Brasil.
Tomás Pompeu de Sousa Brasil (Fortaleza, 30 de junho de 1852 - Fortaleza, 6 de abril de 1929), foi um advogado, professor, político, intelectual e escritor brasileiro.[2] BiografiaFilho do senador Tomás Pompeu de Sousa Brasil, foi batizado com o mesmo nome do pai. Logo que se formou na Faculdade de Direito do Recife, em 1872, tornou-se redator do Cearense, ao lado do pai e de João Brígido e posteriormente, do Gazeta do Norte. No ano seguinte, junto com este e outros intelectuais do período, como Rocha Lima, Araripe Júnior, Capistrano de Abreu, França Leite, Antônio José de Melo e Felino Barros, funda a Academia Francesa do Ceará. Ingressa na Maçonaria em 1873 por meio da loja Fraternidade Cearense[3]. Em 1876, assume, após aprovação em concurso, a lente da cadeira de Geografia no Liceu do Ceará,[4] e lecionou também na Escola Militar e na Escola Normal. Dedicou-se ao magistério, ao jornalismo, à política e, sobretudo, às letras e ao estudo das questões sociais, econômicas e jurídicas e do estado do Ceará. Foi deputado geral entre 1878 e 1886, pelo Partido Liberal. Foi vice-presidente da Província do Ceará e em 1889 assumiu o Governo. Autor de inúmeras obras sobre geografia física e humana, abordando temas como seca e irrigação.[4] Um dos idealizadores da Faculdade de Direito do Ceará, foi o seu primeiro vice-diretor, bem como professor de Economia Política, Ciência das Finanças e Contabilidade do estado. Posteriormente, assumiu a direção da instituição.[4] Membro fundador e presidente da Academia Cearense de Letras, foi um de seus idealizadores, e grande fomentador da cultura cearense.[5] Pertenceu ao Instituto do Ceará, de que foi presidente. Monarquista de sólidas convicções, não aderiu ao golpe militar de 1889, escrevendo na imprensa sobre as ''instituições decaídas'', o que lhe valeu uma injusta prisão no quartel do Batalhão do Exército. Quando faleceu, encontrava-se no seu gabinete, de pena na mão, escrevendo o seu ensaio alusivo a José de Alencar. Polígrafo, possuidor de extraordinária cultura, legou às gerações presentes e futuras trabalhos de alto valor, escritos com critério e base científica, durante a sua longa vida toda dedicada aos estudos e esforços intelectuais. Obras
Descendentes
Referências
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