O tratado foi assinado pela Pérsia pelo príncipe Abbas Mirza e Alaiar Cã Assafe Adaulá, chanceler do Xá Fath Ali (da Dinastia Cajar), e pela Rússia pelo general Ivan Paskiévich. Tal como o Tratado do Gulistão de 1813, este tratado foi imposto pela Rússia, depois duma victória militar sobre a Pérsia.[1][4] Paskiévich ameaçou com ocupar Teerão em cinco dias a menos que o tratado fosse assinado.[6]
Graças a este tratado e o de 1813, a Rússia conquistara todos os territórios do Cáucaso do Irão, perfazendo hoje o Daguestão, o leste da Geórgia, o Azerbaijão e a Arménia, os quais tinham feito parte deste conceito por séculos.[7] Os territórios a Norte do Araxes foram persas até serem ocupados pelos russos no século XIX.[8][9][10][11][12][13]
Como consequência directa destes dous tratados, os antigo territórios persas tornariam-se russos os próximos cento e oitenta anos, à exepção do Daguestão, o qual continuaria a ser possessão russa até hoje.[14] Desta área, três estados independentes surgiriam depois da dissolução da União Soviética em 1991; a Geórgia, o Azerbaijão e a Arménia.[15] Por último, resultado da imposição dos dous tratados, dividiu os azeris e os taliches entre duas nações, o Azerbaijão e o Irão.[16][17][18]
↑Zonn, Igor S.; Kosarev, Aleksey N.; Glantz, Michael H.; Kostianoy, Andrey G. (26 de maio de 2010). The Caspian Sea Encyclopedia (em inglês). [S.l.]: Springer Science & Business Media. ISBN9783642115240
↑Zirisnky, M. “Reza Shah’s abrogation of capitulation, 1927-1928” in The Making of Modern Iran: State and Society Under Riza Shah 1921-1941. Stephanie Cronin (ed.) London: Routledge, 2003, p. 81: “The context of this regime capitulations, of course, is that by the end of the reign of Fath Ali Shah (1798-1834), Iran could no longer defend its independence against the west... For Iran this was a time of weakness, humiliation and soul-searching as Iranians sought to assert their dignity against overwhelming pressure from the expansionist west."