O veículo foi amplamente utilizado pelas forças armas da Commonwealth durante a Segunda Guerra Mundial. Eles geralmente eram usados para transportar pessoal e equipamento, principalmente armas de apoio, ou como plataformas para metralhadoras. O Universal Carrier teve cerca de 113.000 construídos até 1960 no Reino Unido e no exterior, é o veículo de combate blindado mais produzido da história[2].
Os Universal Carriers, tiveram diferentes variantes, ele também foi produzido em países aliados. A Ford Motor Company do Canadá fabricou cerca de 29.000 veículos, conhecidos como o Universal Carrier Ford C01UC. Um número menor deles também foram produzidos na Austrália (cerca de 5.000), onde os cascos foram feitos em Victoria e Adelaide, no sul da Austrália. Cerca de 1.300 foram produzidos na Nova Zelândia.
Muitas variantes do Transportador Universal Britânico foram colocadas em campo e usadas pelas forças armadas dos seguintes países, entre muitas outras:
Bélgica (Usado pelas forças belgas no exílio nas regiões do Oriente Médio durante a guerra, depois que o país foi invadido e ocupado pela Alemanha nazista em 1940)
China: A China recebeu 1500 Universal Carriers doados pela Austrália durante a guerra,[7] O Exército chinês colaboracionista (pró-japonês) também recebeu transportadoras capturadas em Singapura pelos japoneses.[8]
Checoslováquia Foi usado pelo 11º batalhão tchecoslovaco no Oriente Médio, nas versões Mk.Is, Mk.IIs, Mk.IIIs, Morteiros foram usados pela Brigada Blindada da Checoslováquia no Reino Unido e Europa Ocidental, 15 Universal Carriers Mk.II recebidos da URSS servirão no I Corpo do Exército Checoslovaco na Frente Oriental)[9].
Alemanha Nazi (pela Wehrmacht alemã, que operava um pequeno número de Universal Carriers apreendidos ou capturados principalmente do Reino Unido)
Grecia (usado por tropas gregas livres após a tomada e ocupação alemã nazista, os gregos usaram no Oriente Médio junto com as forças militares belgas exiladas)[11]
República da Irlanda: A Irlanda recebeu em 1940 26 Mk, e entre 1943 a 1945 200 Mk II .[12] eles ficaram em serviço até o ano de 1960.[13]
Reino da Itália: alguns Universal Carriers capturados foram usados pela unidade Regio Esercito do Exército Italiano[14] e uma cópia produzida localmente o Fiat 2800.[15]
Polônia: operada pelas Forças Armadas Polonesas no exílio no Ocidente [17]
Reino Unido (o principal operador na Segunda Guerra Mundial)
Estados Unidos (Contava com 57 unidades com tropas canadenses em Hong Kong, essas unidades estavam nas Filipinas quando os japoneses invadiram Hong Kong e as Filipinas, 40 unidades foram operadas pelo 1º Grupo Provisório de Tanques dos EUA[18])
União Soviética (recebeu 200[5] antes do final de 1941 e mais 2,560 Universal Carriers até o final da Segunda Guerra Mundial em 1945[19])
Tailândia (Contava com 118 unidades operado-as em 1944, foram possivelmente fornecidas (secretamente) pelo Reino Unido)
Israel[13] (recebeu muitas unidades das tropas britânicas na Palestina, além de comprá-los de sucateiros de vários países europeus após a Segunda Guerra Mundial e capturá-los do Egito entre seus conflitos)
Uma variante do Universal Carrier equipado com um canhão antitanque, construído na Austrália.
Um soldado britânico guarda um Universal Carrier significativamente modificado, ele tinha sido capturado e usado pela milícia nacionalista indonésia durante a Batalha de Surabaya na Revolução Nacional da Indonésia
Um Universal Carrier do Exército Britânico leva alguns prisioneiros de guerra alemães para alguma cidade européia.
Soldados australianos dirigindo Universal Carriers para Bardia, Líbia, janeiro de 1941
↑ abJowett, Philip S. (2004). Rays of the Rising Sun: Armed Forces of Japan's Asian Allies 1931-45: Volume 1: China and Manchukuo. [S.l.]: Helion & Company Limited. p. 76. ISBN9781906033781
↑Zaloga, Steven; Luczak, Wojciech; Beldam, Barry (1992). Armor of the Afghanistan War. Col: Armor 2009. [S.l.]: Concord Publications. p. 3. ISBN978-9623619097
↑Tracol, Xavier (Outubro de 2011). «Blindorama : L'Argentine 1926-1945». Batailles et Blindés (em francês) (45). Caraktère. pp. 4–7. ISSN1765-0828