Vírio Lupo (cônsul em 278) Nota: Para outros significados, veja Vírio Lupo.
Vírio Lupo (em latim: Virius Lupus) foi um oficial romano do século III, ativo durante o reinado dos imperadores Galiano (r. 253–268), Aureliano (r. 270–275) e Probo (r. 276–282). VidaLupo era talvez filho de Lúcio Vírio Lupo, cônsul em 232, e sem dúvida ancestral de vários Lupos. Sua carreira é registrada em duas inscrições. Na segunda (xiv 2078) aparece como consular da II Região Celimôncio de Roma e curador de Laurento e Lavínio, ambas no Lácio. Pensa-se que foi cônsul sufecto antes de ca. 275.[1] Na primeira inscrição registra-se vários ofícios. O primeiro deles foi de presidente da Arábia Pétrea, posto que ocupou antes de 259,[2] num tempo que o retor Calínico de Petra dedica-lhe a obra chamada Sobre Manerismo Retórico.[3] Depois torna-se presidente da Celessíria, posto que ocupou na década de 260; embora a região estava nominalmente sujeita a Galiano, Lupo respondeu a Odenato de Palmira[4] Em 271-272, estava servindo como procônsul da Ásia e muda sua aliança de Zenóbia (esposa de Odenato) para Aureliano.[5] Ele esteve muito envolvido na restruturação da Síria zenobiana por Aureliano após a subjugação do oriente pelo imperador.[6] Durante esse tempo, foi também juiz da sagradas cognições do Egito e Oriente.[1] Isso foi seguido pela nomeação como pontífice do Sol, uma das primeiras nomeações feitas por Aureliano a seu novo colégio de sacerdotes servindo Sol Invicto.[7] Enquanto no Oriente, apoiou Probo quando se proclamou imperador em 276 e como recompensa foi feito cônsul posterior com Probo. após seu mandato, foi nomeado prefeito urbano de Roma, posição que reteve de 278 a 280.[1][6][8] Ver também
Referências
Bibliografia
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