Édouard Boureau
Édouard Boureau (Champ-sur-Layon, 31 de janeiro de 1913 - Paris, 2 de outubro de 1999) foi um paleobotânico francês, membro da Académie des sciences, na França. BiografiaÉdouard nasceu em Champ-sur-Layon, em 1913. Era filho de Edward e Elise Boureau. Casou-se com Jane Vallet em 1943, com quem teve dois filhos.[1] Boureau viveu em Joinville-le-Pont, (Val-de-Marne) durante os anos de 1980 a 1990. Ingressou na Faculté des sciences de Poitiers, em 1933, para iniciar seus estudos em Ciências Naturais, concluindo o curso em 1936. Obteve o doutorado em Ciências Naturais em 1938, com o título "Recherches anatomiques et expérimentales sur l'ontogénie des plantules des Pinacées et ses rapports avec la phylogénie" (Pesquisa anatômica e experimental sobre a ontogenia das mudas de Pinaceae e sua relação com a filogenia). Foi pesquisador do Centre national de la recherche scientifique (CNRS), dirigiu o laboratório de anatomia comparada de vegetais fósseis e existentes do Muséum national d'histoire naturelle, de Paris, a partir de 1946 e foi diretor-adjunto até 1959. Participou do Congresso Nacional de Botânica, em Paris, em 1954 quando foi criada a Organização Internacional de Paleobotânica (IOP), da qual foi seu primeiro secretário. Também foi o editor da revista World report on paleobotany.[2] A partir de 1959, tornou-se professor da Faculté des sciences de Paris, onde criou o laboratório de paleobotânica em 1981. Seu Tratado de Paleobotânica, com quatro volumes publicados entre 1964 e 1975 ficou incompleto. Conduziu pesquisas com microfósseis do Pré-Cambriano, sobre as primeiras formas de vida multicelular. Atribuiu à radiação ionizante de origem principalmente solar, pelas extinções em massa, especialmente no Cretáceo e no Terciário.[3] Estudou microorganismos fósseis dentro da Estrutura de Richat, o "Olho da África", colhidos pelo geólogo Théodore Monod.[2] Tornou-se diretor da Ordre des Palmes académiques, uma ordem nacional de mérito científico na França, em 1949. Foi condecorado com o Prix FOulOn, da Académie des sciences, em 1950, por seu trabalho excepcional no estudo da anatomia de plantas vasculares.[4] Em 14 de março de 1977, Boureau se tornou membro da Académie des sciences, na divisão de biologia vegetal[2]. MorteÉdouard Boureau faleceu em Paris, aos 86 anos, em 2 de outubro de 1999[2]. Bibliografia
Referências
Ver tambémLigações externas
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