55 Dias em Pequim
55 Dias em Pequim[1][2] (em inglês: 55 Days at Peking) é um filme estadunidense de 1963, dos gêneros drama, guerra e ficção histórica, dirigido por Nicholas Ray, Guy Green e Andrew Marton. O tema é a Revolta dos Boxers e a consequente partilha da China entre as potências capitalistas, no início do século 20. SinopseNa China de 1900, submetida à voragem das potências colonialistas, o bairro onde se localizam as embaixadas estrangeiras é atacado pelos boxers - guerrilheiros nacionalistas (como forte acento xenófobo) - que lutam contra os dominadores estrangeiros, com o apoio (oficioso) da imperatriz Tzu-Hsi. O ataque serve de pretexto para que o país seja invadido por um exército internacional composto por ingleses, estadunidenses, franceses, russos, alemães, japoneses e outras nacionalidades. Segue-se uma feroz repressão, com várias execuções públicas. O filme de Nicholas Ray (que se reserva o papel de cônsul norte-americano) é uma ode às "razões do Colonialismo". Nele, os colonialistas são os heroicos defensores da Civilização, os chineses (construtores de uma cultura milenar) são um povo atrasado e inferior, e os boxers não passam de bandidos "terroristas". O ultraconservador, Charlton Heston, está à vontade no papel de um militar estadunidense, que se apaixona por uma aristocrata russa (a bela Ava Gardner), mas a rejeita por ela ter cometido o "sacrilégio" de dormir com um chinês. Leo Genn, que foi Petrônio em "Quo Vadis", aparece caracterizado como chinês, enquanto David Niven encarna o polido embaixador britânico. Elenco
Referências
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