Alfredo Graça Nota: Este artigo é sobre o político português. Se procura o médico brasileiro, veja Alfredo da Graça Couto.
Alfredo José Zarcos Graça (Vila Real de Santo António, 6 de Agosto de 1938 - 14 de Dezembro de 2021) foi um político e bancário português. BiografiaNasceu em Vila Real de Santo António, a 6 de Agosto de 1938.[1] A sua profissão principal foi como bancário, tendo exercido igualmente como músico.[2] Filiou-se no Partido Comunista Português, tendo ocupado várias funções no seio daquele partido, incluindo membro da Comissão Concelhia em Vila Real de Santo António, e membro da Direcção da Organização Regional do Algarve.[1] Foi presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António entre Janeiro de 1980 e Janeiro de 1986, tendo sido eleito como parte da coligação Aliança Povo Unido.[1] Sucedeu a António Santos Reis, e foi substituído por António Maria Farinha Murta.[3] Durante o seu mandato deu um valioso contributo para o desenvolvimento do concelho, numa altura de grandes dificuldades económicas, uma vez que em que as autarquias gozavam de uma reduzida autonomia do ponto de vista financeiro.[4] Foi durante o seu mandato que se determinou a criação de um Plano Diretor Municipal, o oitavo a ser executado em território nacional, tendo sido igualmente ampliado o cemitério municipal e iniciou-se o planeamento do futuro Complexo Desportivo Municipal.[1] Foi desenvolvida a rede das estruturas sanitárias, de abastecimento de água e de recolha de resíduos, tendo sido instaladas estações de tratamento elevatórias e depósitos para água.[1] Promoveu igualmente as cooperativas de operários para a construção de residências, tendo apoiado de forma significativa os programas SAAL e CAR, no âmbito dos quais foram instaladas centenas de casas na sede do concelho e em Monte Gordo.[5] Também lutou contra o encerramento das fábricas de conservas, e participou na chamada Operação Sertão, programa que impediu que uma zona em risco no lado poente de Monte Gordo se transformasse num bairro degradado.[2] Também foi o principal responsável pelo acordo de geminação com o vizinho concelho de Ayamonte, desenvolvendo desta forma as relações com Espanha.[4] Era membro da União dos Resistentes Antifascistas Portugueses, e fundou a Associação de Reformados Pensionistas e Idosos de Vila Real de Santo António.[2] Faleceu em 14 de Dezembro de 2021.[6] Na sequência da sua morte, a Comissão Concelhia de Vila Real de Santo António do Partido Comunista Português emitiu uma nota de pesar, onde recordou a sua carreira política,[1] e a autarquia decretou dois dias de luto municipal.[4] Referências
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