Assassinato de Márcia Lanzane
O assassinato de Márcia Lanzane refere-se à morte de Márcia Lanzane por estrangulamento em 21 de dezembro de 2020, no município de Guarujá, São Paulo.[1] Seu filho Bruno Eustáquio Vieira foi acusado pelo crime, mas foi considerado foragido desde junho de 2021, após ter sua prisão decretada.[2][3] e recapturado em 8 de julho de 2024, em Belo Horizonte após três anos foragido.[4] O caso foi destaque no Linha Direta da TV Globo.[4] O crimeEm relatos ao canal especializado Operação Policial,[5] a irmã de Márcia, Minervina, relatou que no dia 22, por volta das 8 horas da manhã, Bruno ligou para ela e disse: "tia, a minha mãe está toda roxa. Minha mãe está morta". Minervina contou também que quando foi para a casa da irmã, o sobrinho relatou que ela havia desmaiado ou tido um infarto, batido a cabeça e morrido.[1] No entanto, outra irmã, Mariusa, desconfiou do comportamento do sobrinho, cujos problemas ela já conhecia, e acabou ajudando a desvendar o caso, primeiro por acompanhar os exames feitos no IML, que constataram que a morte havia sido por estrangulamento, e depois por olhar parte das imagens da câmera de segurança, o que Bruno tentou impedir. Ela pressionou o sobrinho na presença do pai, Joel, que era policial militar e ex-marido da vítima, mas Bruno negou que tivesse qualquer envolvimento no caso.[1] Com o inquérito aberto na polícia civil por crime, Bruno foi ouvido pelos investigadores e mudou o depoimento, dizendo que eles haviam discutido e que ela havia batido a cabeça depois de um empurrão, mas que ela ainda estava viva após o incidente. Pedindo para ver as imagens das câmeras, os investigadores descobriram que o sistema DVR havia sumido após Mariusa ter pedido para ver as gravações. Bruno disse que não sabia quem havia mexido no sistema. Policiais posteriormente encontraram o DVR escondido dentro do forno do fogão da casa de Márcia, com as imagens mostrando claramente a dinâmica do crime: Bruno e a mãe brigam e ambos caem no chão, onde ele a imobiliza ao manter o joelho sobre seu peito (Minervina relatou que havia uma grande mancha roxa na altura de um dos seios e que Bruno disse a ela que não sabia o que tinha acontecido) para estrangulá-la. Após matar a mãe, ele foi para a sala assistir TV e beber algo. As imagens mostram que durante a noite ele chega a ir ao quarto algumas vezes, onde era possível ver o corpo da mãe caído no chão. Na manhã do dia 22, ele vai para a academia e quando volta para casa, liga para a tia.[2][3] "A câmeras do circuito interno da casa mostram, na data do crime, mãe e filho em luta corporal. Os dois chegam a cair no chão e o jovem fica em cima da mãe. Ele prende ela pelo pescoço e, logo em seguida, começa a dar socos nela", reportou o G1. [1] Márcia tinha 44 anos quando foi morta.[6] MotivaçãoSegundo relatos ao Operação Policial, Bruno, que tinha se formado em Direito e queria estudar Medicina, matou a mãe para que pudesse ficar com a herança, uma vez que queria ostentar um estilo de vida que não possuía. "Insatisfeito em não ver seus anseios materiais atendidos, o denunciado decidiu matar a vítima com o objetivo de ter para si todo o patrimônio da genitora em herança, além da obtenção de valores de eventuais seguros", declarou o Ministérios Público.[7] À época do crime, segundo Mariusa, Bruno pressionava a mãe para que ela vendesse a casa no Guarujá, em um bairro de classe média-baixa, e comprasse um apartamento em outro local. Márcia teria dito à irmã que só o faria se Bruno trabalhasse e ajudasse a pagar o novo imóvel, porque ela não tinha condições de arcar com todas as despesas sozinha. Leia tambémReferências
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