Batalha de Acayuazá
A Batalha de Acayuazá travou-se em 18 de julho de 1868 nos arredores do Reduto-Corá entre as tropas aliadas da Tríplice Aliança e os paraguaios.[1] Neste combate triunfaram as tropas paraguaias. AntecedentesDesde a ocupação de Andaí por parte dos aliados, estes foram hostilizados permanentemente pelos paraguaios e diariamente haviam combates. Os paraguaios tinham construído um reduto a uma certa distância entre as posições das tropas, que chamaram de Reduto-Corá, defendida por 200 homens da cavalaria desmontada, conhecidos com o nome de Cá-Morotí (cabeça branca), pelo sombreiro branco que usavam. O comando das tropas paraguaias estava com o coronel Bernardino Caballero, enquanto no comando dos aliados estava o general Ignacio Rivas,[1] quem propôs tomar o reduto. O planoPor sua vez o coronel Caballero, em 17 de julho de 1868 propôs preparar uma armadilha às tropas aliadas que diariamente costumavam percorrer o campo, e com esse objetivo, ordena que no dia seguinte, os Cá-Morotí sob o comando do capitão Melitón Taboada, se escondessem no monte ao lado do caminho que costumavam percorrer os aliados. Quando os paraguaios avistassem os aliados, estes deveriam atacar e no tiroteio, simular uma fuga levando-os atrás do reduto. Amanheceu o dia 18 com os paraguaios preparados, e em lugar de uma força de exploração, vinham os aliados em duas colunas paralelas,[1] com o propósito indicado de tomar o Reduto-Corá, por ordem de Rivas. À frente do 3° Batalhão Riojano e dois batalhões brasileiros, vinha o Coronel Miguel Martínez de Hoz, e o Comandante Gaspar Campos como imediato. AçõesO batalhão argentino marchava à frente, e ao chegar no ponto, como anunciado, os paraguaios os atacam, retrocedendo em seguida e levando os argentinos para o reduto, assim como planejado. Entusiasmados na perseguição, chegam os argentinos no ponto em que os paraguaios se dispersam, deixando aos aliados na mira artilharia do Reduto-Corá, que de repente irrompe numa salva de tiros. Já era tarde; os brasileiros dispersam-se, mas os Riojanos são envolvidos pelas tropas de Taboada. Martínez de Hoz ordena a Campos que resista, e despacha um ajudante a procura de reforços, se negando a depor as armas, ofertado pelo coronel Bernardino Caballero. Rodeado pelos paraguaios, morre no combate o coronel Martínez de Hoz, sendo tomado prisioneiro Gaspar Campos. No campo ficam 400 argentinos mortos. O Comandante Gaspar Campos foi mantido prisioneiro em San Fernando, e ainda que respeitado, sofreu nas mãos dos paraguaios. Morre aos 37 anos em Lomas Valentinas, vítima da disenteria.[1]
Galeria
Ver tambémReferências
Bibliografia
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