Brooklin Novo
Brooklin Novo é uma área não-oficial, sendo um centro financeiro paulistano que corresponde aos bairros de: Cidade Monções, Vila Cordeiro, Jardim das Acácias e Vila Gertrudes,[2] pertencentes aos distrito do Itaim Bibi, administrados pela Subprefeitura de Pinheiros e localizados na Zona Oeste da cidade de São Paulo, Brasil.[3] Sendo uma continuidade do Brooklin Velho (Brooklin Paulista). É delimitada pelas avenidas dos Bandeirantes, das Nações Unidas, Santo Amaro e Roque Petroni Júnior. Limita-se com o Brooklin Velho e os bairros de: Vila Olímpia, Chácara Santo Antônio, Moema e o distrito do Morumbi, localizado na outra margem do Rio Pinheiros. É a região em que está localizada a emblemática Ponte Octávio Frias de Oliveira, conhecida popularmente como "Ponte Estaiada". HistóriaDevido à proximidade com o bairro de Vila Olímpia, ambos possuem uma história muito semelhante, pois foram criados e desenvolveram-se na mesma época. Encontram-se na várzea do Rio Pinheiros, que historicamente inundava a região. Sendo anteriormente conhecido como bairro de Cidade Monções. Essas desvantagens faziam-no abrigar indústrias de médio e grande porte, como as fábricas da Caloi[4], Kibon e Bombril.[5] Em 1911 foi fundada no bairro a Sociedade Hípica Paulista, clube que revelou nomes consagrados no hipismo, como Luíza Almeida e Doda.[6] Em 1922 se tornou bairro, quando teve seus terrenos loteados e divididos entre três compradores: Afonso de Oliveira Santos, a Fábrica Votorantim e Júlio Klaunig com Álvaro Rodrigues. O nome foi escolhido pela Light, como uma homenagem ao famoso bairro do Brooklyn, em Nova York. Além do nome, os dois bairros têm algumas semelhanças: ambos têm grandes centros comerciais instalados na sua região; o Brooklin paulista abriga várias empresas multinacionais, principalmente na Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini. Outra semelhança é o uso de pontes para desafogar o trânsito; a principal é a Ponte Estaiada[7] que liga o bairro à Marginal Pinheiros e à Zona Sul. A ponte é um dos mais recentes cartões postais da cidade. Nos anos 1980 em diante, passa por um processo de gentrificação feito pela prefeitura da cidade e o governo estadual. como a Operação Urbana Água Espraiada, que consistia na construção da Avenida Água Espraiada, a canalização do córrego de mesmo nome e a remoção das favelas às margens do córrego.[8] O último destes processos de reurbanização foi o Complexo viário Real Parque, inaugurado em maio de 2008, que por meio da Ponte Octávio Frias de Oliveira, um marco arquitetônico da cidade, consagrou o bairro como um dos principais centros econômicos paulistanos. Devido a construção da obra houve a demolição da Favela do Jardim Edith.[9] Em função desse processo houve um boom imobiliário, ou seja, uma enorme atração do setor para a construção de investimentos residenciais e comerciais de alto padrão na área. A partir de então são inauguradas a Estação Brooklin da Linha 5-Lilás do Metrô de São Paulo, a Estação Berrini da Linha 9 do Trem Metropolitano de São Paulo e a emblemática Ponte Octávio Frias de Oliveira, ao mesmo tempo que figurava-se como um dos centros financeiros da cidade. AtualidadeÉ uma área residencial e comercial, sendo um dos centros financeiros paulistanos. Sua via principal, a Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, possui cerca de cem edifícios comerciais e abriga sedes de empresas multinacionais, hotéis de luxo, centrais de canais de televisão e consulados.[10][11] Apresenta diversos ícones da arquitetura moderna da cidade, como o Centro Empresarial Nações Unidas, complexo comercial onde encontram-se alguns dos maiores edifícios do país, além do luxuoso Hotel Hilton de São Paulo. Possui uma ligação subterrânea com o World Trade Center de São Paulo, outro complexo empresarial. Em frente ao Nações Unidas, foi construída a Ponte Octávio Frias de Oliveira, que hoje é um dos mais famosos cartões postais da cidade. Outros marcos arquitetônicos presentes são: o Edifício Mandarim e Plaza Centenário. É uma das localidades paulistanas que recebe mais investimentos privados, o que a torna alvo da especulação imobiliária. A região é classificada pelo CRECI como "Zona de Valor B", assim como outras áreas nobres da capital como Jardim Paulistano, Vila Olímpia e Pinheiros.[12] Seus moradores, "brooklinianos", são representados pela Sociedade Amigos do Brooklin Novo, instituição que visa a manutenção das áreas verdes existentes e a preservação da horizontalidade da região.[13] O policiamento da área é feito pela 4ª Cia. do 12° Batalhão da Polícia Militar e a Polícia Civil encontra-se no 96°Distrito Policial - Brooklin. É servido pela Estação Brooklin da Linha 5-Lilás do Metrô de São Paulo, pela estação ferroviária Berrini, que faz parte da Linha 9-Esmeralda da CPTM,[14][15] e pelo corredor Diadema-Morumbi da EMTU. Poderá receber as estações de monotrilho: Chucri Zaidan, Vila Cordeiro, Brooklin Paulista da Linha 17 do Metrô de São Paulo, em construção. O Brooklin abriga uma grande quantidade de bares e restaurantes, além da gastronomia, possui cinema, música, artesanato e uma série de atividades culturais para crianças, jovens e adultos.[16] A região formada pelos bairros mais ao sul do distrito do Itaim Bibi, como:
Ver também
Bibliografia
Referências
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