Carlos III de Mônaco
Carlos III (Paris, 9 de dezembro de 1818 – Marchais, 10 de setembro de 1889) foi o Príncipe de Mônaco de 1856 até sua morte.[1][2][3] Era filho do príncipe Florestan I e sua esposa Maria Carolina Gibert de Lametz.[2][3] No dia 28 de Setembro de 1846, em Bruxelas, na Bélgica, ele desposou Antonieta de Mérode, filha de Werner Ghislaine, Conde de Mérode, e de Vitória, Condessa de Spangen-d'Uyternesse. Eles tiveram apenas um filho:
Em 1853, Carlos rebelou-se contra Florestan I e, quando seu plano de derrubar seu pai foi descoberto, foi encarcerado por tempo indefinido. Somente foi liberado e coroado com a morte dele, em 1856. Durante seu reinado, as cidades de Menton e Roquebrune, constituindo quase 80% do território monegasco, foram vendidas à França, por 30000 francos, abrindo caminho para o formal reconhecimento francês da independência de Mônaco. As atividades diplomáticas do principado cresceram: em 1864, por exemplo, Carlos III concluiu o Tratado de Amizade com o Bei (governador) de Túnis, Muhammad III as-Sadiq, que também regulou relações comerciais marítimas. Aconselhado por sua mãe, Carlos III fundou, com o dinheiro do dote de sua esposa e com os novos impostos, o famoso casino em Monte Carlo. Em 1885, seu rosto aparece na primeira emissão de selos de correio de Mônaco, substituindo os selos da França. Faleceu no Castelo de Marchais. Referências
Information related to Carlos III de Mônaco |