Cecília Paulina
Diva Cecília Paulina Pia (em latim: Diva Caecilia Paulina Pia), também chamada Diva Paulina, foi uma imperatriz-consorte romana, esposa do imperador Maximino Trácio. NameO nome completo de Cecília foi preservado numa inscrição (CIL X, 5054)[1]. Em suas moedas, ela aparece geralmente apenas como "Diva Paulina". As suas moedas não foram cunhadas durante a sua vida e sim um pouco depois, provavelmente depois que ela foi deificada. Nenhuma escultura dela sobreviveu[2]. HistóriaQuase nada se sabe sobre a vida de Cecília, pois os autores antigos quase nunca a citam pelo nome. Seu marido jamais esteve em Roma[3] e é provável que ela também não, pelo menos no período em que esteve casada com ele. Ela viveu numa época de intensos distúrbios e de um quase colapso do Império Romano causado por três crises simultâneas: invasões externas, guerras civis e colapso econômico. O escrito do século IV Amiano Marcelino escreveu sobre Paulina em seu livro sobre os imperadores da linhagem de Gordiano, mas esta parte da obra se perdeu e apenas as seções de sua "História" que cobrem o período entre 353-378 chegaram até nossos dias. Numa passagem final, porém, Marcelino faz à referência à imperatriz coo sendo uma boa esposa de um marido difícil que:
Paulina teve um filho, Caio Júlio Vero Máximo, nomeado césar em 236 por seu pai. Contudo, ambos terminaram assassinados pelos seus soldados em maio de 238[3]. Paulina morreu provavelmente no final de 235 ou início de 236, uma vez que Maximino a deificou no início deste ano[3]. A cidade de Anazarbo, na Cilícia, cunhou moedas em nome de "Thea Paulina" (o equivalente em grego de "Diva Paulina") e as datou no ano de 254 da era da cidade, o que se converte a 235-236 no calendário moderno. Como Paulina aparece como "divina" nas moedas, ela já estava morta quando elas foram cunhadas[5]. João Zonaras alega que Maximino teria executado a esposa, mas esta acusação não foi comprovada e é improvável, uma vez que ela foi deificada por ele. Ver também
Referências
Bibliografia
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