Depois da morte do pai, em 84, Sabina e suas meio-irmãs passaram a viver com a avó, Úlpia Marciana, irmã de Trajano, e foram criadas na casa dele, com sua esposa Pompeia Plotina. Casou com Adriano em 100, a pedido de Plotina, para que ele pudesse suceder ao seu tio-avô em 117. Matídia gostava de Adriano e autorizou o casamento.
Contudo, Sabina era uma mulher forte e independente; suas crenças no casamento não eram do agrado de seu novo marido. Segundo a Historia Augusta, ela teve um caso amoroso com Suetônio, um historiador (e secretário de Adriano) em 119.[1] Em 128, Sabina recebeu o título de augusta.
Morreu antes do marido, em algum momento entre o final de 136 e o início do ano seguinte.[2] A elegia de Adriano para ela "retrata a apoteose - a ascensão divina - de Sabina de acordo com a sua deificação póstuma ordenada por Adriano".[3]
Exceto se explicitado de outra forma, as notas abaixo indicam que o parentesco de um indivíduo em particular é exatamente o que foi indicado na árvore genealógica acima.
↑Amante de Adriano: Lambert (1984), p. 99 e passim; deificação: Lamber (1984), pp. 2-5, etc.
↑Júlia Bálbila seria uma possível amante de Sabina: A. R. Birley (1997), Adriano, the Restless imperador, p. 251, citado em Levick (2014), p. 30, que é cético em relação a esta hipótese.
↑Marido de Rupília Faustina: Levick (2014), p. 163.
Giacosa, Giorgio (1977). Women of the Césars: Their Lives and Portraits on Coins. Translated by R. Ross Holloway. Milan: Edizioni Arte e Moneta. ISBN0-8390-0193-2
Lambert, Royston (1984). Beloved and God: The Story of Adriano and Antinous. New York: Viking. ISBN0-670-15708-2
Levick, Barbara (2014). Faustina I and II: Imperial Women of the Golden Age. [S.l.]: Oxford University Press. ISBN978-0-19-537941-9
↑«Historia Augusta 11.3» 🔗 (em inglês). Consultado em 27 de julho de 2013
↑Opper, Thorsten. Hadrian: Empire and Conflict, Harvard University Press, 2008, p. 205. ISBN 0-674-03095-8
↑Annelise Freisenbruch, Caesars’ Wives: Sex, Power, and Politics in the Roman Empire (London and New York: Free Press, 2010), 170.
Bibliografia
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(em francês) Minaud, Gérard, Les vies de 12 femmes d’empereur romain - Devoirs, Intrigues & Voluptés , Paris, L’Harmattan, 2012, ch. 7, La vie de Sabine, femme d’Hadrien, p. 169-188.
Ligações externas
«Moedas de Sabina» (em inglês). Dirty Old Coins. Consultado em 27 de julho de 2013. Arquivado do original em 2 de abril de 2012
Itálico indica uma coimperatriz júnior, sublinhado indica uma imperatriz cuja legitimidade do marido é debatida, enquanto negrito indica uma imperatriz reinante