CinologiaCinologia (do grego kýon, kynós, cão + lógos, estudo) é a ciência que estuda os cães.[1] É o estudo científico da origem, formação, desenvolvimento e características morfológicas, físicas e mentais dos caninos e suas diversas raças.[2] De modo que, aquele que estuda os cães ou que se dedica à cinologia é um cinólogo.[3] Em inglês, pode ser um termo às vezes usado para denotar uma abordagem zoológica séria ao estudo de cães[4], bem como para escritores de assuntos caninos, criadores de cães, treinadores[5], e entusiastas que estudam informalmente os cães. É o estudo de questões relacionadas com caninos ou cães domésticos. O estudo de cãesO estudo de cães, e assuntos relacionados com cães, são realizados e publicados: em geral, por aqueles que dominam a literatura relevante ou aspectos do mesmo, e a estrutura formal do assunto (Regulamentos de saúde, reprodução e exposições etc, por Kennel Clubs nacionais ou internacionais); em específico, por biólogos, geneticistas, zootecnistas, behavioristas e outros cientistas, historiadores, veterinários e especialistas em raças. Informalmente, os cães podem ser estudados por aqueles sem treinamento científico específico, como publicitários e autores, criadores, treinadores, manipuladores de cães policiais, e outros, através da literatura, história e experiência pessoal. Muitos livros e vídeos úteis para o público foram produzidos através do estudo informal do cão. Aqueles que, muito raramente, se referem a si mesmos como "cinólogos", podem, formal ou informalmente, estudar assuntos como ciência veterinária, criação de cães, desenvolvimento de raças, comportamento e treinamento de cães, e literatura e história dos cães. TermosExistem muitos termos usados e relacionados ao meio que envolve a cinologia.[2]
Raças de cãesExistem as mais diversas raças caninas dos mais diversos tipos, portes e funções. O número total de raças existentes hoje é discutido. Os mais diversos kennel clubes reconhecem diferentes quantidades de raças, de acordo com as que tiveram grupos de criadores empenhados em obter reconhecimento em determinado clube e as que foram aprovadas após estes esforços. A FCI (Federação Cinológica Internacional) por exemplo, que é um dos maiores clubes internacionais, mas não o único, reconhece ao todo 344 raças de cães.[7] Contudo, é especulado que existam mais de 400 raças de cães espalhadas por todo o mundo.[8] Cada raça reconhecida por algum kennel club possui um padrão morfológico oficial escrito, seguido rigorosamente pelos criadores na seleção genética, e, uma vez que passa a ser considerada uma raça pura, não podem mais haver intercruzamentos com raças distintas. O controle genealógico ocorre através do stud book e da emissão de certificados genealógicos conhecidos como pedigree, dado apenas para filhotes de cães já registrados anteriormente no stud book, e assim sucessivamente. TiposO veterinário e entomologista do século XIX, Jean Pierre Mégnin teorizou que havia quatro tipos caninos básicos com base em sua observação de suas diferentes estruturas no crânio: Lupóides (Spitz), Braccóides (Sabujos), Graioides (Lébreis), e Molossóides (molossos).[9] Embora o estudo do genoma canino esteja causando a revisão da base taxonômica do fenótipo como as de Mégnin, as quatro categorias ainda são usadas em alguns contextos tradicionais, como na cinofilia profissional por exemplo. A cinofilia tradicional usa termos classificatórios de acordo principalmente com a morfologia: Existem ainda outras classificações, que levam em conta mais a função e origem dos cães: Outras classificações por utilidade
Ver também
Bibliografia
Referências
|