Cláudio Figueiredo Diz
Cláudio Figueiredo Diz, mais conhecido como Figueiredo (São Paulo, 23 de dezembro de 1960 — Nova Friburgo, 20 de dezembro de 1984), foi um futebolista brasileiro, zagueiro do Flamengo, no início dos anos 1980. Cláudio Figueiredo Diz era filho do espanhol Antonio Lago Diz e de Suzana Figueiredo. CarreiraFigueiredo começou a jogar futebol, como dente de leite, no Palmeiras. Aos quinze anos, mudou-se para o Rio de Janeiro, para defender os infantis do Flamengo, que o lançou no time de cima em 1979, aos 18 anos, numa partida contra o Fluminense de Nova Friburgo. Em 1980, ainda nos juniores, chamou a atenção do veterano técnico franco-argentino Helenio Herrera, na época treinador do Barcelona, que tinha vindo ao país observar jogadores.[1] Incorporado definitivamente ao elenco do Flamengo em 1981, Figueiredo teve a oportunidade de conquistar os títulos dos Brasileiros de 1982 e 1983, além da Libertadores da América e da Copa Intercontinental em 1981, atuando como titular na partida final dos três primeiros. Diversas contusões atrapalharam-no ao longo de sua carreira, inclusive em 1984, quando foi considerado pelo então técnico Cláudio Garcia como titular absoluto da quarta-zaga rubro-negra. Sua última partida com a camisa rubro-negra aconteceu em 1º de dezembro de 1984, quando o Flamengo foi derrotado pelo Fluminense pelo placar de 2 a 1 pela Taça Rio. Neste jogo, Leandro foi deslocado para o meio-campo e Figueiredo acabou recebendo do técnico Zagallo a camisa 10 do ausente Tita. CuriosidadesEm um time repleto de estrelas, como o Flamengo do início da década de 1980, Figueiredo não chegava a ser um dos destaques daquela equipe. "Não é um jogador excepcional, e seu prestígio deve-se em parte ao sobrenome, que insinua um parentesco com o presidente João Figueiredo", escreveu o jornal Folha de S. Paulo no texto sobre o acidente avião que vitimaria o zagueiro em 1984.[2] Justamente por causa do sobrenome, ele tinha sido escolhido como "padrinho" da recém-criada torcida Fla-Diretas em janeiro de 1984.[2] Assim, ele teria sido o primeiro futebolista a dar apoio à campanha "Diretas Já".[2] O sobrenome também valheu-lhe o apelido "Presidente" entre os jogadores.[3] MorteFigueiredo morreu, aos 23 anos, pouco menos de um mês depois, num desastre de avião no Pico da Caledônia, em Nova Friburgo. O monomotor Corisco de prefixo PT-NJS 193 desapareceu após decolar do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e só foi localizado um dia depois, a uma altitude de dois mil metros no Pico da Caledônia, embora os bombeiros só tenham conseguido alcançar o local após mais dois dias, devido às chuvas e à neblina na região.[4] No acidente, morreram também, além de Figueiredo, Nilton, irmão de Bebeto, uma modelo amiga dos dois jogadores e o piloto. EstatísticasAté 30 de novembro de 1984. Clubes
Títulos
Referências
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