Colégio Militar do Rio de Janeiro
O Colégio Militar do Rio de Janeiro (CMRJ) é uma instituição militar de ensino que localiza-se no bairro do Maracanã, na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Foi o primeiro Colégio Militar criado no país. O Colégio é uma unidade acadêmica do Exército Brasileiro e é subordinado à Diretoria de Educação Preparatória e Assistencial. Os primórdiosApós a resolução Thomaz Coelho trabalhou pela criação do Colégio. Em 9 de março de 1889 foi assinado o Decreto Imperial 10.202, criando o Imperial Colégio Militar da Corte e aprovando o seu Regulamento. Já em 29 de abril de 1889 o Império compra, pelo preço de 220 contos de réis pagáveis em 220 apólices da dívida pública, o Palacete do Barão de Itacurussá, herdado do Conde de Mesquita, na rua São Francisco Xavier, 21 (número antigo). O mesmo contrato de venda obriga a Fazenda a “fazer reverter ao patrimônio do Asilo dos Inválidos da Pátria (portanto à Associação Comercial) as propriedades compradas, desde que deixarem de ter o destino e aplicação para que foram adquiridas”. Com a instauração da República, o Imperial Collegio Militar passaria a ser chamado de Colégio Militar.[1] Já em 1895 a Associação Comercial não mais se obrigava a custear o Colégio Militar. O Asilo foi empobrecendo e perdendo, para a União, terras da Ilha do Bom Jesus que toda lhe pertencera. Os juros das apólices da Sociedade ajudaram a construir o monumental prédio da rua 1º de Março que hoje serve ao Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB) e à Agência Primeiro de Março do Banco do Brasil. Desde 1895 até 1906, houve várias investidas judiciais contra a Associação Comercial em busca do patrimônio perdido, porém não deram certo. Com a justificativa de que as despesas causadas pela manutenção do Colégio Militar eram muito altas, vários políticos tentaram durante os anos posteriores, sem sucesso, extingui-lo. Eventos notóriosIngresso das meninasEm 1989, quando o Colégio Militar completou 100 anos, entrou a primeira turma feminina.[2] Em 2005, Priscila Alvares foi a primeira coronel-aluna na história da instituição.[3] A Coronel-Aluna Letícia Cardoso foi a primeira menina a entrar para o Pantheon Literário do colégio, em 2015.[4] Suicídio de Celestino NetinhoO suicídio de Celestino Netinho se refere ao caso de suicídio ocorrido em maio de 1990 e cometido por Celestino José Rodrigues Neto (1976-1990), então aluno do Colégio Militar do Rio de Janeiro. Netinho, como era mais conhecido, cometeu o suicídio dois dias após ter sido humilhado publicamente no Colégio Militar do Rio de Janeiro, por supostamente ter colado numa prova de geografia. APM (Associação de Pais e Mestres)Foi criada em 19 de outubro de 1996, sendo composta por civis com o objetivo de acompanhar a situação do aluno/responsável, atendendo a recreação, cultura e sem fins lucrativos do Colégio Militar do Rio de Janeiro.[5] Referências
Ligações externas
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