Confederação Nacional da Indústria
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) é a instituição máxima de organização do setor industrial brasileiro. Coordena um sistema formado por 27 federações de indústria dos estados e do Distrito Federal - às quais estão filiados 1.016 sindicatos patronais - e administra o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), o Serviço Social da Indústria (SESI) e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL). Foi criada em 12 de agosto de 1938 por uma iniciativa de quatro federações de indústrias: São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Sua sede é localizada em Brasília no edifício Roberto Simonsen (SBN). O atual presidente é Ricardo Alban[1], empresário eleito em maio de 2023 em substituição à Robson Braga de Andrade, antigo presidente que exercia a função desde 2010, quando fora eleito[2] para assumir o lugar de Armando Monteiro, que se licenciou na época para concorrer na eleição parlamentar de 2010.[3] HistóriaA entidade vem ainda de precursora Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional, criada em 1831, e que no início da década de 1930 se dividiu e se reorganiza com natureza jurídica de confederacionamentos vindo a terminar por se transformar na CNI[5] [6] em 12 de agosto de 1938 através da fusão de várias entidades que representavam os sindicatos patronais dentre elas a Sociedade Auxiliadora da Indústria e o Centro Industrial de Fiação e Tecelagem do Rio de Janeiro. Chamada de Centro Industrial do Brasil (CIB) estimulou a criação de várias Federações Industriais por todo Brasil. Sua principal meta era consolidação de leis e pela colaboração entre estados e governo federal em busca do desenvolvimento do país.[7] Durante o período marcado pelo desenvolvimentismo (anos 1930 a 1945), a CNI foi órgão ativo representante do desenvolvimentismo privatista[8]. Foi fundada pelos industriais e educadores Euvaldo Lodi, Horácio Lafer e Vicente Galiez.[9] Missão"Defender e representar a indústria na promoção de um ambiente favorável aos negócios, à competitividade e ao desenvolvimento sustentável do Brasil."[10] Suas ações são voltadas para promover o aperfeiçoamento tecnológico da indústria nacional e melhorar a competitividade internacional do produto brasileiro. Federações filiadasVer também
Referências
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