Serviço Social da Indústria
O Serviço Social da Indústria (SESI) é uma rede de 28 instituições paraestatais brasileiras, sem fins lucrativos, de atuação em âmbito nacional. Foi criado em 1 de julho de 1946[1] com a finalidade de promover o bem-estar social, o desenvolvimento cultural e educacional. Tem como missão a melhoria da qualidade de vida do trabalhador que atua nas indústrias, de sua família e sua comunidade, apoiando o desenvolvimento do Brasil e sua competitividade. Áreas de AtuaçãoEducaçãoO SESI é a maior rede de educação básica do Brasil, fora do governo, com mais de 300 mil estudantes em 450 escolas.[2] A educação visa o desenvolvimento social e econômico por meio de um sistema de ensino inovador, direcionado à formação integral dos estudantes. O SESI busca preparar os alunos tanto para o exercício da cidadania quanto para o mundo do trabalho, com foco em competências e habilidades alinhadas às exigências do século XXI incluindo a oferta de:
As Escolas SESI são instituições educacionais que se destacam por um modelo de ensino voltado para a inovação, a tecnologia e a interdisciplinaridade. Essas escolas adotam um currículo fundamentado nas competências e habilidades da BNCC, com foco na aprendizagem ativa e investigativa. O objetivo é desenvolver o protagonismo dos estudantes, que são incentivados a resolver problemas, trabalhar em equipe, desenvolver autonomia e aplicar o conhecimento adquirido em situações práticas e contextuais. Além disso, essas instituições promovem o desenvolvimento de competências socioemocionais, como trabalho em equipe, resiliência, comunicação, criatividade e resolução de problemas. As Escolas SESI utilizam recursos tecnológicos como plataformas digitais, laboratórios de ciências e robótica, e metodologias maker, visando à construção de ambientes de aprendizagem que respondam às demandas contemporâneas e às transformações do mundo do trabalho. Objetivos[3]O SESI busca criar um modelo de educação de excelência, alinhado às necessidades do futuro do trabalho e pautado em uma proposta pedagógica voltada para as novas gerações. Os objetivos específicos incluem:
ImpactoO modelo educacional do SESI busca causar impacto real na vida dos estudantes, das comunidades e das indústrias brasileiras. As Escolas SESI atuam como laboratórios de inovação educacional, integrando teoria e prática para o desenvolvimento das competências e habilidades necessárias para a vida e para o trabalho, em consonância com as demandas contemporâneas da sociedade.[3] EstruturaConselho Nacional do SESIÓrgão normativo e fiscalizador do Sistema SESI. Aprova e fiscaliza o orçamento do Departamento nacional e dos Departamentos regionais. Responsável por definir os programas, metas e supervisionar a ação dos projetos de abrangência nacional, como o ViraVida, Cozinha Brasil e o Fórum Nacional do Sistema S. É composto por:[4]
Departamento Nacional (DN)O Departamento Nacional (DN) do SESI, localizado em Brasília, é responsável pela coordenação dos 27 Departamentos Regionais. É dividido em 3 Superintendências:[2]
E possui 2 unidades filiais: Departamentos RegionaisOs 27 Departamentos Regionais do SESI (DR) atuam em todas as Unidades Federativas Brasileiras, prestando os serviços de Saúde, Educação e Cultura em seus respectivos estados. FinanciamentoO financiamento do SESI e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) foram previstas nos decretos-lei 4.048, de 22 de janeiro de 1942, 4.936, de 7 de novembro de 1942, 6.246, de 5 de fevereiro de 1944 e 9.403, de 25 de junho de 1946. Segundo estes diplomas legais, as referidas contribuições são devidas pelos estabelecimentos industriais, enquadrados como tais pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em vista do que são obrigados ao pagamento de um contribuição mensal para o financiamento da assistência social aos industriários e seus dependentes e para a montagem e custeio das escolas de aprendizagem. A organização também foi acusada de colaborar com o DOPS durante o Regime Militar do Brasil.[6] Ver também
Paulo Freire trabalhou no SESI de Pernambuco de 1947 a 1958, onde iniciou seus trabalhos com alfabetização de adultos. Durante esse período, atuou inicialmente como Gerente de Relações Públicas, Educação e Cultura, e depois como Superintendente do Departamento Regional.[7] Referências
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