Eleanor Parker
Eleanor Jean Parker (Cedarville, 26 de junho de 1922 — Palm Springs, 9 de dezembro de 2013) foi uma atriz norte-americana, indicada três vezes ao Oscar de melhor atriz da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, e vencedora, no Festival de Veneza de 1950, da Coppa Volpi de melhor atriz. Parker ficou marcada pelas personagens determinadas que interpretou ao longo de sua carreira, tornando-se, também, uma atriz de intensa versatilidade, o que a fez ficar conhecida como a mulher de mil faces, que mais tarde foi o título de sua biografia escrita por Doug McClelland.[1] Ela se tornou mais popular entre as gerações dos anos 1960 e posteriores quando sua carreira já entrava num ocaso, ao integrar o elenco de A noviça rebelde ("The Sound of Music", 1965), mega sucesso internacional estrelado por Julie Andrews e Christopher Plummer, que contou com uma participação especial de Parker no papel da refinada Baronesa Elsa von Schraeder. BiografiaCarreiraComeçou sua vida artística atuando no Pasadena Playhouse, um pequeno teatro em Pasadena, onde também começaram Wiliam Holden e Dustin Hoffman. Contratada pela Warner Bros, estreou aos 19 anos em O intrépido General Custer ("They Died with Their Boots On", 1941), um filme com Errol Flynn e Olivia de Havilland onde sua participação acabou sendo cortada da cópia final.[2] Teve pequenos papéis no estúdio até ter reconhecida sua capacidade de interpretação dramática e receber o papel de Mildred Rogers na refilmagem de Escravo de uma paixão ("Of Human Bondage", 1946), que havia transformado Bette Davis em estrela doze anos antes.[3] Apesar do apoio de Davis, de quem recebeu flores e um bilhete com os dizeres "espero que Mildred seja tão boa para sua carreira com foi para a minha",[3] o filme fracassou e ela voltou a papéis menores. Foi com À margem da vida ("Caged", 1950), no papel de uma presidiária, que Eleanor Parker ingressou no mundo das grandes estrelas de Hollywood, sendo indicada ao Oscar de melhor atriz e recebendo a Coppa Volpi de melhor atriz no Festival de Veneza.[4] A eles seguiram-se mais duas indicações ao Oscar, por Chaga de fogo ("Detective Story", 1951), com Kirk Douglas, logo no ano seguinte, e Melodia interrompida ("Interrupted Melody", 1955), no papel de Marjorie Lawrence, uma cantora de ópera da vida real que sofria de poliomielite.[4] Na segunda metade dos anos 1950, Parker era uma atriz consagrada mas a partir daí sua carreira cinematográfica entrou em declínio. Apesar de continuar filmando até os anos 1980, especialmente filmes para a televisão, seu único grande sucesso após sua década de ouro no cinema veio em A noviça rebelde ("The Sound of Music", 1965), grandioso musical da Fox inspirado na história verídica da família de cantores Von Trapp, em que ela interpretou o papel da refinada Baronesa Elsa Schraeder, noiva do Capitão George von Trapp (Christopher Plummer), que o perde para a noviça Maria (Julie Andrews).[5] Vida pessoalParker foi criada no Protestantismo e converteu-se ao Judaísmo na vida adulta. Parker casou-se quatro vezes, os dois primeiros com um dentista e um produtor de cinema. De seu terceiro, com o ator Paul Clemens, teve três filhos, de um total de quatro. Seu quarto e último casamento, com o gerente de teatro Raymond Hirsch, durou 35 anos e terminou com a morte dele em 2001.[3] Morte e legadoMorreu em 9 de dezembro de 2013, aos 91 anos, cercada pelos filhos, de complicações derivadas de uma pneumonia, em Palm Springs, Califórnia.[3] Seu corpo foi cremado e suas cinzas espalhadas no Oceano Pacífico.[6] Por sua contribuição à indústria do cinema, Eleanor Parker recebeu uma estrela na Calçada da Fama, que está localizada no número 6340 da Hollywood Boulevard. Filmografia
Notas
Referências
Ligações externas
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