Responsável pelo desempate em favor do PSD nas disputas pelo Palácio Piratini, o engenheiro civil Ildo Meneghetti nasceu em Porto Alegre e graduou-se na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Disposto a erigir uma marca de renome, criou sua própria empresa e com ela trabalhou na construção de ferrovias em solo gaúcho e em razão disso foi convidado a ingressar na Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul. Sua indiferença quanto à vida política terminou quando o ex-interventor Cylon Rosa encorajou sua candidatura vitoriosa à Câmara Municipal de Porto Alegre em 1947. Em junho do ano seguinte foi nomeado à prefeitura da cidade graças a uma escolha feita pelo governador Walter Jobim mantendo o cargo até 1951, quando Ernesto Dorneles assumiu o executivo estadual. No mesmo ano foi eleito prefeito da capital gaúcha ao derrotar Leonel Brizola. Em 1954 Ildo Meneghetti foi eleito governador pela primeira vez e agora retoma o posto favorecido por uma cisão no trabalhismo que patrocinou as candidaturas de Egídio Michaelsen e Fernando Ferrari.
Nascido em Porto Alegre e formado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o advogado Mem de Sá exerce ainda a profissão de jornalista e sob essa égide trabalhou no Diário de Notícias.[3] Serviu ao interventor Flores da Cunha como chefe de gabinete de Raul Pilla, então secretário de Agricultura. Professor de Economia Política na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, dirigiu o Departamento de Estatística e o Departamento Administrativo do Serviço Público na interventoria de Cordeiro de Farias. Sempre filiado ao Partido Libertador, venceu as eleições para deputado estadual em 1947 e 1950. Eleito suplente de senador em 1954, herdou a cadeira devido a renúncia de Armando Câmara em 1956 e agora foi reeleito.
↑ abDiante da inexistência do vice-governador do estado, o substituto constitucional do titular seria o presidente da Assembleia Legislativa.
↑Conforme dispunha a legislação vigente, a eleição do senador importaria a do suplente com ele registrado.
↑ abMem de Sá delegou seu mandato ao suplente ao longo do primeiro semestre de 1966 quando foi ministro da Justiça no governo do presidente Castelo Branco.
↑Trata-se de Antônio Brochado da Rocha, irmão do também político, José Diogo Brochado da Rocha.