André Monteiro (PRTB): O PRTB lançou o nome de André Monteiro para a corrida ao Palácio Guanabara. Luiz André de Moura Monteiro é subtenente da Polícia Militar, onde atua há 23 anos, sendo 22 anos no Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE). É formado em direito, especialista em direito penal, professor de pós-graduação em ciências penais e segurança pública. Seu candidato a vice é o atleta paralímpico Jonas Licurgo.[6]
Dayse Oliveira (PSTU): O partido lança mais uma vez a candidatura da professora da rede estadual e militante socialista e do movimento negro no Rio de Janeiro Dayse Oliveira, ela foi candidata à vice-presidente em 2002, ao senado em 2006, e a prefeitura de São Gonçalo por três vezes. Seu vice é Pedro Villas-Bôas.[7]
Eduardo Paes (DEM): ex-secretário e ex-deputado federal, Eduardo Paes foi prefeito do Rio de Janeiro por dois mandatos, de 2009 a 2017. Ao deixar a Prefeitura do Rio, foi consultor no BID e vice-presidente para a América Latina da China BYD, fabricante de veículos elétricos. Em coligação que reúne doze partidos, terá como vice o deputado estadual Comte Bittencourt, do PPS.[8] Em 11/12/2017, Eduardo Paes foi condenado por unanimidade pelo TRE-RJ, por abuso de poder político-econômico e conduta vedada a agente público. Com a decisão, Eduardo Paes tornou-se inelegível por 8 anos. [9] Concorre ao pleito através de liminar.
Indio da Costa (PSD): o advogado e deputado federal concorre ao governo do estado pela primeira vez. Em 2016, Indio foi candidato a prefeito do Rio e ficou em quinto lugar. No segundo turno, apoiou o atual prefeito Marcelo Crivella, do PRB, e depois da posse, assumiu a Secretaria Municipal de Urbanismo, Infraestrutura e Habitação. Em 2010, Índio foi vice da candidatura de José Serra à Presidência da República. Seu vice é o deputado estadual Zaqueu Teixeira.[10]
Marcelo Trindade (NOVO): O Partido Novo definiu o nome do advogado e professor de direito Marcelo Trindade para a disputa ao Palácio Guanabara. Trindade também foi presidente da Comissão de Valores Mobiliários entre 2004 e 2007. Sua vice será Carmen Migueles, que foi candidata do partido a prefeitura do Rio em 2016.[11]
Márcia Tiburi (PT): Em convenção realizada no dia 1° de agosto, o Partido dos Trabalhadores lançou o nome da filósofa, artista plástica e professora Márcia Tiburi ao governo do estado. Em aliança com o PCdoB, seu candidato a vice é o vereador de Niterói Leonardo Giordano, que chegou a ter sua candidatura ao governo do estado lançada, mas a retirou.[12]
Pedro Fernandes (PDT): Filho da vereadora Rosa Fernandes e neto do falecido deputado estadual Pedro Fernandes, Pedro Fernandes foi o deputado estadual mais jovem a ser eleito na Alerj, com apenas 23 anos, em 2007, pelo extinto PFL. Em 2008, foi candidato a vice-prefeito da capital na chapa de Solange Amaral. Em aliança com o PSB, seu candidato a vice é o também deputado estadual Dr. Julianelli.[13]
Romário (PODE): o ex-jogador Romário de Souza Faria será o candidato do Podemos ao governo do Rio. Pelo PSB, foi eleito deputado federal em 2010 com a sexta maior votação. Em 2014, Romário se elegeu senador com a maior votação da história do estado. Numa coligação de quatro partidos, seu candidato a vice é o deputado federal Marcelo Delaroli, do PR.[14] Na semana da eleição, recebeu apoio informal da coligação que apoiava Anthony Garotinho, que teve a candidatura barrada pelo TSE.
Tarcísio Motta (PSOL): Em convenção realizada em 20 de julho, o partido decidiu por lançar o nome de Tarcísio Motta para a disputa ao governo do estado. Tarcísio é professor de história licenciado do Colégio Pedro II e em 2016 foi eleito vereador do Rio de Janeiro com a segunda maior votação da cidade. Tarcísio concorreu ao governo do Rio em 2014 obtendo 9% dos votos. Em chapa com o PCB, sua candidata a vice é a professora Ivanete Silva, do PSOL.[15]
Wilson Witzel (PSC): O Partido Social Cristão lançou o nome do ex-juiz federal Wilson José Witzel para a disputa ao Palácio Guanabara. Durante os 17 anos como magistrado, Witzel atuou em varas cíveis e criminais, inclusive no combate ao crime organizado. De 2014 a 2016, Wilson exerceu o cargo de presidente da Associação dos Juízes Federais do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Ajuferjes). Em coligação com o PROS, o candidato a vice-governador é o vereador Cláudio Castro, do PSC.[16]
Anthony Garotinho (PRP): Ex-prefeito de Campos dos Goytacazes por dois mandatos, Garotinho foi governador do estado entre 1999 e 2002. Ainda em 2002 foi candidato à presidência da república, ficando na terceira colocação. Em 2010, foi eleito deputado federal com a maior votação do estado. Garotinho tentou concorrer ao governo do estado pela quarta vez - além de 1998, quando foi eleito, disputou em 1994 e 2014. Sua candidata a vice foi Leide Duarte, vereadora de Duque de Caxias pelo PRB.[17] Em 24 de julho, o Ministério Público do Rio de Janeiro condenou Garotinho a ficar inelegível por oito anos pela acusação de participar de esquema criminoso que desviou R$ 234,4 milhões da secretaria estadual de Saúde entre 2005 e 2006. O PRP alegou a época que a condenação ainda não o deixava inelegível e manteve a candidatura.[18] Em 16 de setembro, o TSE chegou a conceder uma liminar para que Garotinho continuasse como candidato, mas em 27 de setembro, a corte do TSE votou por barrar o registro de sua candidatura, o proibindo de continuar a fazer campanha nas ruas e veicular sua propaganda no rádio e na TV. [19] Garotinho chegou a recorrer ao TRF, mas em 5 de outubro anunciou a desistência do recurso. No mesmo dia, Garotinho e sua coligação declararam apoio a candidatura de Romário (Podemos) ao governo do estado e a Lindbergh Farias (PT) na disputa por duas vagas ao senado.
Luiz Eugênio Honorato (PCO): O Partido da Causa Operária (PCO) confirmou a candidatura de Luiz Eugênio Honorato ao governo do estado. Honorato é metalúrgico da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda. A chapa conta também com o professor de física do colégio Pedro II, Joaquim Augusto Nogueira Neto, como candidato a vice-governador.[20] Sua candidatura foi impugnada por problemas na documentação entregue ao TRE.
[a]^ O candidato Fernando Fagundes (PCO) morreu em 5 de outubro vítima de um acidente vascular cerebral. José Márcio Tavares, primeiro suplente de Fagundes, deu continuidade a campanha, mas não houve tempo para mudar o nome nas urnas. Com isso, os votos do candidato foram considerados nulos.
[a]^ Faleceu em 26 de janeiro de 2019, a seis dias de tomar posse do mandato. Sua vaga será ocupada pelo suplente Jorge Braz (PRB).
[b]^ Em 24 de janeiro de 2019, o parlamentar anunciou sua renúncia ao mandato que fora eleito e que deixará de viver no Brasil, dedicando-se a carreira acadêmica. Desde o assassinato da vereadora Marielle Franco em março de 2018, Jean Willys vive sob escolta policial devido as ameaças de morte que sofre desde então. Sua vaga será ocupada pelo suplente David Miranda (PSOL).
↑Faleceu em 5 de outubro. O partido informou que não haveria tempo para mudar o nome nas urnas, mas que José Márcio Tavares, suplente de Fagundes, dará continuidade a campanha.
↑Faleceu em 26 de janeiro de 2019, a seis dias de tomar posse do mandato. Sua vaga será ocupada pelo suplente Jorge Braz (PRB).
↑Em 24 de janeiro de 2019, o parlamentar anunciou sua renúncia ao mandato que fora eleito e que deixará de viver no Brasil, dedicando-se a carreira acadêmica. Desde o assassinato da vereadora Marielle Franco em março de 2018, Jean Willys vive sob escolta policial devido as ameaças de morte que sofre desde então. Sua vaga será ocupada pelo suplente David Miranda (PSOL).